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"CRISTO É O INÍCIO DE UMA NOVA HISTÓRIA PARA O HOMEM"

PAPA NA AUDIÊNCIA GERAL: "CRISTO É O INÍCIO DE UMA NOVA HISTÓRIA PARA O HOMEM"

Cidade do Vaticano, 10 dez (RV)
- Bento XVI se reuniu com os fiéis e peregrinos na Sala Paulo VI, no Vaticano, para a Audiência Geral desta quarta-feira. Bento XVI dedicou a sua catequese ao ensinamento de S. Paulo sobre a novidade trazida por Jesus na história do homem, portanto, sobre o significado profundo do Batismo e da Eucaristia e da Igreja como Corpo místico, tema central da doutrina paulina.O papa recordou que o abuso da liberdade, que vai contra a verdade e a vontade divina, polui as realidades humanas e, em especial, nossas relações fundamentais, ou seja, a relação com Deus, a relação entre o homem e a mulher, e a relação do homem com a natureza. Esta poluição, disse o papa, é superada por Jesus Cristo. Com Ele, como nos ensina S. Paulo, a história do homem tem um novo início: "Com Cristo começa uma nova história, formada pelo seu 'sim' ao Pai, formada não pela soberbia de uma falsa emancipação, mas pelo amor e pela verdade".Mas como Jesus chega na minha vida, como Ele a transforma? A resposta fundamental de S. Paulo é através do Espírito Santo, que em Pentecostes criou a nova humanidade. O Espírito, que cria realmente uma nova unidade, supera as divisões utilizando dois elementos: o anúncio da Palavra e os Sacramentos, em especial o Batismo e a Eucaristia. O pontífice então reiterou que a fé não é fruto do nosso pensamento, mas um dom de Deus: "A fé não vem da leitura, mas da escuta. Não é algo somente interior, mas uma relação, supõe um encontro, supõe a existência do outro que anuncia e cria comunhão".Ninguém pode se tornar cristão por si só. Somente Cristo pode constituir a Igreja. E da Igreja recebemos a fé: "Tornar-se cristão é mais do que um operação cósmica, que acrescentaria algo de belo a uma existência já em parte completa. É um novo início, é um renascimento, é morte e ressurreição". Sobre a Eucaristia em São Paulo, Bento XVI afirmou que a promessa da Nova Aliança se realiza no sacrifício do amor de Jesus. Mas qual então é o significado profundo da Eucaristia? O papa respondeu: "Celebrar a Eucaristia significa que Cristo nos doa a si mesmo, doa o seu amor para nos conformar a Ele e, assim, criar um novo mundo".Cristo, acrescentou Bento XVI, se une com cada um de nós, mas também com quem está perto de mim e, assim, une todos nós a Ele. É por este motivo que uma Eucaristia sem solidariedade com os outros é uma Eucaristia abusada. Desta consideração, finalizou o papa, podemos entender o sentido da doutrina paulina da Igreja como Corpo: "A Igreja não é somente uma corporação, como o Estado. É um corpo, não é organização, mas é um organismo".Após a catequese, o papa saudou os peregrinos em várias línguas. Eis a saudação de em português: "Amados peregrinos de língua portuguesa, as minhas boas-vindas a todos, com uma saudação deferente e amiga aos Presidentes das Câmaras e respectivos munícipes do Alto Tâmega. Imploro as bênçãos de Deus sobre os respectivos compromissos institucionais para que, inspirados pela solidariedade cristã, possam servir e promover o bem comum da sociedade. Com estes votos e a certeza da minha oração pelas intenções que vos trouxeram a Roma, vos abençoo a vós, aos vossos familiares e comunidades cristãs".

Fonte:RV

"O MAL NÃO TEM EXPLICAÇÃO. SOMENTE DEUS E O BEM TÊM LÓGICA"

PAPA NA AUDIÊNCIA GERAL: "O MAL NÃO TEM EXPLICAÇÃO. SOMENTE DEUS E O BEM TÊM LÓGICA"


Cidade do Vaticano, 03 dez (RV)
- Bento XVI reuniu-se, esta manhã, na Sala Paulo VI, no Vaticano, com os peregrinos e fiéis para a tradicional Audiência Geral das quartas-feiras.Em sua catequese semanal, o Santo Padre continuou suas reflexões sobre o Apóstolo dos Gentios. Em especial, comentou a passagem da Carta aos Romanos onde São Paulo faz uma comparação entre Adão e Cristo, traçando as linhas essenciais da doutrina sobre o "pecado original".O pontífice explicou que se na fé da Igreja amadureceu a consciência do dogma do pecado original, é porque ele está intimamente ligado a outro dogma, que é o da salvação e da liberdade em Cristo. Portanto, nunca devemos tratar o pecado de Adão e da humanidade de modo separado do contexto salvífico, sem compreendê-los no horizonte da justificação em Cristo.Mas os homens de hoje se perguntam: o que é este pecado original? Esta doutrina pode ainda ser sustentada? O pecado original existe ou não?Para responder, disse o papa, devemos distinguir dois aspectos dessa doutrina. O primeiro é o aspecto empírico, ou seja, a realidade concreta, visível. E o outro é o aspecto misterioso, oculto.O dado concreto é que existe uma contradição no nosso ser. De um lado, o homem sabe que deve fazer o bem, mas, ao mesmo tempo, sente o impulso de fazer o mal, de seguir a estrada do egoísmo, da violência. "Esta contradição interior não é uma teoria. Cada um de nós a sente todos os dias. E, sobretudo, vemos prevalecer sempre em torno de nós essa segunda vontade. Basta pensar nas notícias cotidianas sobre as injustiças, a violência e a mentira. Como conseqüência deste poder do mal nas nossas almas, desenvolveu-se na história um rio imundo, que envenena a geografia da história humana. Como dizia o filósofo francês Blaise Pascal, o mal parece que se tornou uma segunda natureza." Todavia, essa contradição deve provocar, e provoca ainda hoje, o desejo de redenção. O mal existe, simplesmente, mas não dentro da natureza humana. A fé nos diz que existem dois mistérios de luz e um mistério de escuridão, e este, por sua vez, está envolvido pelos mistérios de luz.O primeiro mistério de luz é este: a fé nos diz que não existem dois princípios, um bom e outro mal, mas existe um único princípio, o Deus criador, e este princípio é bom, sem sombra de maldade.Assim, o ser não é um misto de bem e de mal, o ser como tal é bom. Este é o anúncio da fé: existe uma única fonte boa, o Criador. Por isso, viver é um bem, assim como ser homem, como ser mulher. A vida é um bem.Depois, há o mistério da escuridão, da noite. O mal não vem da mesma fonte do ser. O mal vem de uma liberdade criada, de uma liberdade abusada."Como isso aconteceu permanece um mistério. O mal não tem lógica, não é possível explicá-lo. Somente Deus e o bem são lógicos, são luz." Mas a este mistério da escuridão, acrescenta-se imediatamente outro mistério: Deus, com a sua luz, é mais forte. E por isso, o mal pode ser superado. Assim, a criatura, o homem, pode ser sanado, não somente na teoria, mas nos fatos. Deus introduziu a cura, Ele entrou pessoalmente na história. Cristo crucificado e ressuscitado, novo Adão, opõe ao rio imundo do mal um rio de luz. E este rio está presente na história: vemos os santos, os grandes santos, mas os santos humildes, os simples fiéis.Este é o significado do Advento: Cristo é o novo Adão, e está conosco e no meio de nós. Sua luz já resplende e devemos abrir os olhos do coração para vê-la. (BF)

Fonte: RV

IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA -PARETE 1

ESPECIAL - IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA
1-Apresentação
2- Maria de Nazaré, quem é esta mulher?
3- Pequenos e Fracos, como a Virgem de Nazaré
4- Devoção franciscana a Maria
5- Maria Santíssima na Piedade Franciscana
6- Maria, Explicação de Deus
7- Iconografia de Nossa Senhora


APRESENTAÇÃO
Foi Duns Scotus, grande teólogo franciscano do século 13, que encontrouum silogismo que solucionava a dificuldade de admitirque também Nossa Senhora como filha de Adão e Evadevia estar sujeita ao pecado original, mas que foidele preservada, em previsão dos méritos de Cristo,com antecipada aplicação da redenção universal de Jesus.
Era sumamente conveniente que Deuspreservasse Maria do pecado original, pois era Maria destinada a ser Mãe do seu filho.
Isso erapossível para a onipotência de Deus; portanto, Deus,de fato, a preservou, antecipando-lhe os frutosda redenção de Cristo (cf. D. Servílio Conti, IMC).Perante esta sutil, mas irretorquível argumentação, osteólogos concordaram em aceitar esta doutrina.De fato, desde 1300 a doutrina da Imaculada Conceição de Maria no seio materno fez rápidos progressos na consciência dos fiéis, induzindo a Igreja a introduzir no calendário romano já no século XV a festa da Conceição Imaculada de Maria.
A Província Franciscana da Imaculada Conceição celebra no dia 8 a sua Padroeira.
Para marcar esta data, oferecemos alguns textos para a reflexão deste dia.
O primeiro texto, "Maria de Nazaré, quem é esta mulher? ", o teólogo Jesus Epeja nos situa no contexto histórico. Maria de Nazaré é alguém de nossa raça.
Como os demais seres humanos, nasceu e viveu num contexto histórico, social, econômico, político e cultural.
De Frei José Carlos Pedroso, escolhemos o texto "Pequenos e fracos, como a Virgem de Nazaré". No Dicionário Franciscano, a ocorrência tão frequente da palavra Mãe nos lábios e nos escritos de Francisco revela por si só a importância que esta figura e símbolo tiveram na experiência de Francisco.
Ele elege a bem-aventurada Virgem Maria, advogada da sua Ordem para sempre: e em Maria inspiram-se, como modelo, para realizarem a sua ação materno-salvífica para todos os homens da Igreja.
O ex-ministro Geral da Ordem dos Frades Menores, Frei Constantino Koser, diz que "nada mais comovente e delicado na vida deste Santo, que a forte e ao mesmo tempo meiga e suave devoção à Mãe de Deus"Um texto da Campanha da Fraternidade de 90, com tema "A Fraternidade e a Mulher", tiramos um trecho que fala sobre a Mãe de Deus. O culto àquela que a fé cristã chama de Nossa Senhora reside e se expressa, fundamentalmente, nos nomes com os quais a Igreja a aclama e cultua: Mãe de Deus, Virgem, Imaculada e Assunta aos Céus. Chiara Lubich lembra que devemos imitar Maria, porque ela é o modelo de todo cristão e o caminho direto que conduz a Deus.
Para entender o Dogma da Imaculada, republicamos a série de artigos de Frei Clarêncio Neotti sobre as festividades do jubileu de 150 anos do Dogma.
Ainda neste Especial, orações, o novo Rosário e uma pequena mostra de como os grandes artistas retrataram a Mãe de Deus.

A JUSTIFICAÇÃO SEGUNDO SÃO PAULO APÓSTOLO



AUDIÊNCIA GERAL: A JUSTIFICAÇÃO SEGUNDO SÃO PAULO APÓSTOLO


Cidade do Vaticano, 26 nov (RV)

- Bento XVI encontrou-se, esta manhã, na Sala Paulo VI, no Vaticano, com milhares de peregrinos e fiéis, provenientes de diversos países, para a Audiência Geral de quarta-feira.No início da audiência, o Santo Padre fez uma saudação, em inglês, ao Catholicós da Cilícia dos Armênios, Sua Santidade Aram I, acompanhado de uma delegação de bispos. Esta visita fraterna, afirmou o papa, é uma ocasião significativa para estreitar os laços da unidade que já existem entre as duas igrejas, no caminho rumo à plena comunhão. Bento XVI expressa sua gratidão pelo envolvimento pessoal de Aram I na questão do ecumenismo, especialmente na Comissão Conjunta para Diálogos Teológicos.O papa recordou a estátua de S. Gregório o Iluminador, fundador da Igreja armênia, que fica na fachada da Basílica Vaticana. A estátua invoca os sofrimentos sofridos por S. Gregório em conduzir o povo armênio ao cristianismo, mas também os muitos mártires e confessores da fé que testemunharam a riqueza da história armênia.Por fim, Bento XVI invoca a intercessão de São Gregório como guia rumo à plena unidade desejada pelas duas Igrejas. Hoje à tarde, Aram I concederá uma coletiva de imprensa, aos jornalistas presentes em Roma, na sede da Rádio Vaticano, por ocasião da sua visita ao Papa e à Igreja de Roma.

Em sua catequese semanal, Bento XVI continuou a falar sobre São Paulo Apóstolo, por ocasião do Ano Paulino. Na última Audiência Geral, o Papa havia aprofundado o tema da “absoluta gratuidade da salvação”. Hoje, se concentrou mais sobre as conseqüências que brotam da justificação pela fé e da ação do Espírito Santo na vida do cristão.Com efeito, disse o Pontífice, não é casual que Paulo, em sua Carta aos Gálatas, - na qual acentua a gratuidade da justificação -, ressalte também a relação existente entre a fé e as obras.Os frutos do Espírito, segundo o Apóstolo, são: “amor, alegria, paz, compreensão, serviço, bondade, lealdade, amabilidade, domínio de si”. Nesta lista, o primeiro grande dom é o ágape ou o amor. É o Espírito que nos leva a um amor total a Cristo e a não viver mais para nós mesmos, mas por aquele “que morreu e ressuscitou por nós”.Assim, concluiu o Santo Padre, a centralidade da justificação sem as obras não entra em contradição com a fé atuante no amor. Ao invés, as conseqüências de uma fé que não se encarna no amor são desastrosas, porque tudo se reduz ao puro arbítrio e ao subjetivismo mais nocivo.Por isso, São Paulo coloca, muitas vezes, as comunidades cristãs diante do “juízo final”, quando receberemos a recompensa por nossas obras”. (MT/BF)

Fonte: RV

BENTO XVI ANALISA A DOUTRINA DA JUSTIFICAÇÃO EM SÃO PAULO


PAPA COMENTA DOUTRINA DA JUSTIFICAÇÃO EM SÃO PAULO

Cidade do Vaticano,
- Em sua catequese, o papa prosseguiu seus comentários sobre São Paulo, recordando um tema que marcou as controvérsias do século da Reforma: a doutrina da justificação, isto é, como o homem se torna justo aos olhos de Deus. Na Carta aos Filipenses, depois da Conversão, São Paulo nos dá um testemunho importante da passagem de uma justiça fundada na lei, a uma justiça baseada na fé em Cristo: "Ele compreendeu que, o que até então lhe parecia um lucro, na realidade, diante de Deus, era uma perda e, assim, decidiu investir toda a sua existência em Jesus Cristo. A relação entre Paulo e o Ressuscitado se tornou tão profunda, que o induziu a considerar Cristo não somente a sua vida, mas o seu viver. O Ressuscitado se tornou o início e o fim da sua existência, o motivo e a meta do seu caminho."Se antes de seu encontro com o Ressuscitado, Paulo se sentia um homem realizado, "irrepreensível quanto à justiça que deriva da lei", a iluminação no caminho de Damasco mudou radicalmente sua existência: "Devido justamente a essa experiência pessoal com Jesus Cristo, Paulo colocou no centro do seu Evangelho, a irredutível oposição entre dois percursos alternativos em direção à justiça _ um construído sobre as normas da lei, e o outro, fundado na graça da fé em Cristo."Para São Paulo, como para todas as pessoas da época, a palavra "lei" significava a Tora na sua totalidade, ou seja, os cinco livros de Moisés. A Tora implicava um conjunto de comportamentos que incluía um núcleo ético e o respeito por normas rituais e culturais que determinavam a identidade do homem justo. Todo esse conjunto de normas se tornou especialmente importante na época da cultura helênica, começando a partir do III século a.C., porque a cultura dominante se sentia ameaçada.Contra essa cultura, aparentemente racional, se buscava alçar um escudo, um muro de defesa. O próprio Paulo perseguia os cristãos, porque via neles uma ameaça à identidade de Israel. Porém, tudo muda com a Ressurreição de Cristo: "Com Cristo, o Deus de Israel, o único verdadeiro Deus, se torna o Deus de todos os povos. O muro entre Israel e os pagãos não era mais necessário: Cristo nos protege contra o politeísmo e contra todos os seus desvios; Cristo nos une "com" e "no" único Deus; Cristo garante a nossa verdadeira identidade na diversidade das culturas."O encontro com Cristo relativiza os preceitos da lei, pois "ser justo quer dizer simplesmente estar com Cristo e em Cristo. E isso basta" _ disse o papa.Todavia _ explicou Bento XVI _ estar livre do respeito às leis rituais e culturais não significa libertinagem, não implica estar livre das regras da moral. "É óbvio que esta interpretação está errada: a liberdade cristã, a libertação da qual fala São Paulo, não é isenção de fazer o bem."Bento XVI não deixou de citar a interpretação de Lutero, do trecho da Carta aos Romanos, para quem o cristão se salva unicamente pela fé, e não pelas obras que realiza. Essa leitura _ explicou o papa _ é verdadeira, se não coloca a fé em contraposição à caridade, ao amor. "A fé é entregar-se a Cristo, acreditar em Cristo, conformar-se a Cristo, à sua vida. Crer é conformar-se a Cristo e entrar no seu amor. Por isso, Paulo fala da fé que atua por meio da caridade. Nós nos tornamos justos, entrando em comunhão com Cristo, que é amor. Tu me visitaste, quando estive doente? Na prisão? Tu me deste de comer, quando tive fome? Tu me deste de vestir, quando eu estava despido? E assim a justiça se decide na caridade.""Concluindo _ disse o papa _ podemos apenas pedir a Deus que nos ajude a crer. Crer realmente; crer se torna, assim, vida, unidade com Cristo, transformação da nossa vida. E, assim, transformados por seu amor, pelo amor a Deus e ao próximo, podemos ser realmente justos, aos olhos de Deus."

Fonte: RV

ENCONTRO DE CRISTO COM SÃO PAULO NO CAMINHO PARA DAMASCO

PAPA DESCREVE ENCONTRO DE CRISTO COM SÃO PAULO NO CAMINHO PARA DAMASCO


Cidade do Vaticano, 19 nov (RV) - Em sua audiência hoje com os fiéis, o papa prosseguiu sua reflexão inspirada em São Paulo Apóstolo, recordando sua doutrina da justificação, ponto central de seu ensinamento. Ao encontrar-se com o Ressuscitado no caminho de Damasco, o Apóstolo, que era um fervoroso cumpridor da Lei mosaica, compreendeu que aquilo que considerava como ganância era uma perda diante de Deus. Aquele encontro o fez entender que graças à fé em Cristo, e não por nosso mérito, nos tornamos justos diante de Deus. Naquele momento, Paulo descobriu uma nova justiça, oferecida gratuitamente e baseada na fé em Cristo morto e ressuscitado. O Cristo se tornou o princípio e a finalidade de sua existência, e Paulo queria compartilhar a sua experiência com os apóstolos. São Paulo afirma que a Lei culminou em Cristo, e tem sua máxima expressão no mandamento do amor. Assim, o Salvador do mundo é apenas um, o que relativiza tudo, inclusive a Lei. (CM)

Fonte: RV

ANO PAULINO CONVIDA A CONHECER MELHOR A BÍBLIA

ANO PAULINO CONVIDA A CONHECER MELHOR A BÍBLIA, AFIRMA ARCEBISPO VENEZUELANO DE MÉRIDA

Caracas, 17 nov (RV)
- O arcebispo de Mérida, Dom Baltazar Porras Cardozo, destacou a importância do Ano Paulino e indicou que ele é "não apenas uma ocasião para conhecer o legado do Apóstolo dos Gentios, mas também para aproximar-se mais da Palavra de Deus, a Bíblia".
O prelado lembrou que, após sua conversão, a missão específica de Paulo foi "ser apóstolo dos gentios, quer dizer, dos pagãos" e a isso se dedicou com todas as suas energias e sua fé.
O arcebispo se referiu à importância das cartas paulinas, explicando que nelas, "Paulo aprofunda a mensagem" de Cristo.
"Pode-se afirmar que o melhor legado do Cristianismo se encontra encerrado nos quatro Evangelhos e nas epístolas paulinas" _ sublinhou Dom Baltazar.O arcebispo de Mérida convidou os fiéis a aproveitarem este Ano Paulino para "estudar o perfil humano e espiritual de São Paulo, aprender a amar a Palavra de Deus como ele a proclama, realizar peregrinações aos lugares santos paulinos no Mediterrâneo, e pesquisar sua influência na religiosidade popular". (AF)

Fonte: RV

PODEMOS OBTER A SALVAÇÃO NAS PALAVRAS DE SÃO PAULO

“Podemos dizer com Paulo que o verdadeiro fiel obtém a salvação professando com a sua boca que Jesus é o Senhor e crendo com o seu coração que Deus ressuscitou-o dos mortos”: a catequese de Bento XVI na audiência geral



Cidade do Vaticano

– A “decisiva importância” atribuída por Paulo à ressurreição de Cristo foi o assunto da catequese realizada pelo Santo Padre Bento XVI durante a audiência geral de quarta-feira, 5 de novembro. “Somente a Cruz não poderia explicar a fé cristã, seria até uma tragédia –explicou o Santo Padre -. O mistério pascal consiste no fato de que o Crucifixo ‘ressuscitou no terceiro dia de acordo com as Escrituras’ (1 Cor 15,4), assim atesta a tradição protocristã. Aqui está a chave mestra da cristologia paulina: tudo gira em torno desse centro gravitacional. Todo o ensinamento do Apóstolo Paulo parte ‘de’ e chega sempre ‘no’ mistério d’Aquele que o Pai ressuscitou da morte. A ressurreição é um dado fundamental… Aquele que foi crucificado e que, assim, manifestou o imenso amor de Deus pelo homem, ressuscitou e está vivo no meio de nós”.Assim, o Santo Padre destacou a ligação entre o anúncio da ressurreição formulado por Paulo e o que era feito nas primeiras comunidades cristãs pré-paulinas onde se vê a importância da tradição que precede o Apóstolo e que ele, com grande respeito e atenção, quer, por sua vez, entregar”. São Paulo, na Carta aos Corintios ressalta “a unidade do kerigma, do anúncio a todos os fiéis e a todos aqueles que anunciam a ressurreição de Cristo… A originalidade da sua cristologia não vai nunca contra a fidelidade à tradição. O kerigma dos Apóstolos prevalece sempre sobre a reelaboração pessoal de Paulo… E assim, São Paulo oferece um modelo para todas as épocas sobre como fazer teologia e como pregar. O teólogo, o pregador não cria novas visões do mundo e da vida, mas está a serviço da verdade transmitida, a serviço do fato real de Cristo, da Cruz, da ressurreição”. Nessa altura, Papa Bento XVI quis ressaltar que “São Paulo, ao anunciar a ressurreição, não se preocupa em apresentar uma exposição doutrinal orgânica – não quis um quase manual de teologia – mas sim, aborda o tema respondendo a dúvidas e perguntas concretas que lhe eram trazidas pelos fiéis”. O conceito essencial destacado por Paulo é que nós todos fomos salvos pelo Cristo morto e ressuscitado por nós, sem a ressurreição, “a vida cristã seria simplesmente absurda”. O evento da manhã de Páscoa foi algo “de extraordinário, de novo e, ao mesmo tempo, de muito concreto, marcado por sinais bem específicos, registrados por várias testemunhas. Também por Paulo, como por outros autores do Novo Testamento, a ressurreição está ligada ao testemunho de quem teve uma experiência direta com o Ressuscitado. Trata-se de ver e sentir não somente com os olhos ou com os sentidos, mas também com uma luz interior que leva a reconhecer o que os sentidos externos atestam como dado objetivo”. Também o tema das aparições têm para Paulo uma relevância fundamental, uma vez que os dois fatos importantes são o túmulo vazio e Jesus que realmente apareceu. “Trata-se, assim– explicou o Papa – da cadeia da tradição que, por meio do testemunho dos A primeira conseqüência, ou o primeiro modo de manifestar este testemunho, é pregar a ressurreição de Cristo como síntese do anúncio evangélico e como ponto culminante de um itinerário salvífico”. Tanto nas Cartas quanto nos Atos dos Apóstolos, vê-se que o ponto essencial para Paulo é ser testemunha da ressurreição. De resto, a afirmação "Cristo ressuscitou" é para Paulo e também para nós, hoje, um tema determinante. “Paulo sabe bem e diz isso muitas vezes que Jesus era Filho de Deus sempre, desde o momento da sua encarnação. A novidade da ressurreição consiste no fato de que Jesus, elevado á humildade da sua existência terrena, foi feito Filho de Deus ‘com poder’. O Jesus humilhado até a morte na cruz pode agora dizer aos Onze: ‘Foi dado a mim todo o poder no céu e na terra’ (Mt 28, 18)… Por isso, com a ressurreição começa o anúncio do Evangelho de Cristo a todos os povos, começa o Reino de Cristo, este novo Reino que não conhece outro poder do que o poder da verdade e do amor. A ressurreição revela, assim, definitivamente, qual é a autêntica identidade e o extraordinário tamanho do Crucifixo. Uma dignidade incomparável e elevadíssima: Jesus é Deus!... Pode-se dizer, portanto, que Jesus ressuscitou para ser o Senhor dos mortos e dos vivos ou, em outros termos, o nosso Salvador”.Tudo isso, traz importantes conseqüências para a nossa vida de fé, conforme destacou o Papa: “nós somos chamados a participar no íntimo do nosso ser em todos os episódios da morte e da ressurreição de Cristo… Isso se traduz numa partilha dos sofrimentos de Cristo, que antecede a plena configuração com Ele, por meio da ressurreição que vemos na esperança. É o que aconteceu também a São Paulo… Viver na fé em Jesus Cristo, viver a verdade e o amor implica renunciar todos os dias, implica sofrimentos. O cristianismo não é o caminho da comodidade, é mais uma escalada exigente, iluminada, porém, pela luz de Cristo e pela grande esperança que nasce d’Ele”.O Santo Padre concluiu a catequese com estas palavras: “podemos dizer com Paulo que o verdadeiro fiel obtém a salvação professando com a sua boca que Jesus é o Senhor e acreditando com o seu coração que Deus ressuscitou-o dos mortos. Importante é, acima de tudo, o coração que crê em Cristo e na fé no Ressuscitado; mas não basta levar no coração a fé, devemos confessá-la e testemunhá-la com a boca, com a nossa vida, tornando, assim, presente a verdade da cruz e da ressurreição na nossa história”. (S.L.)

Fonte: Agência Fides

EM FÁTIMA É ISTIMULADA A FORMAÇÃO PAULINA

Santuário de Fátima estimula formação paulina
Iniciativas comemoram o ano dedicado ao apóstolo

FÁTIMA, quarta-feira, 5 de novembro de 2008
-O Santuário de Fátima realiza uma série de atividades de formação sobre S. Paulo, no contexto do ano dedicado ao apóstolo.
Nas alamedas laterais do Recinto de Oração, os peregrinos podem observar a instalação de treze cartazes alusivos à vida e à obra de Paulo.
No Santuário, também se encontra um trabalho artístico que representa o percurso do apóstolo.
Na Galilé dos Apóstolos S. Pedro e S. Paulo, no grande corredor de 150m, na área da Reconciliação da Igreja da Santíssima Trindade, a parede reveste-se de azulejos da autoria de Álvaro Siza Vieira, com representações de episódios da vida destes dois apóstolos.
Para além dos trabalhos artísticos, o Santuário promove um ciclo de conferências sobre a vida e a obra de Paulo.
A iniciar no próximo domingo, 9 de novembro, o evento terá periodicidade mensal e se estenderá até abril de 2009. Para cada sessão, está convidado um especialista em uma área de estudos paulinos.
A primeira conferência terá como tema «A mensagem da Irmã Lúcia e dos Pastorinhos à luz de S. Paulo». O palestrante é José Carlos Carvalho, da Faculdade de Teologia da Universidade Católica do Porto. O programa completo das conferências encontra-se em http://www.fatima.pt/.
O Santuário prepara ainda, para inícios de 2009, uma jornada de estudo sobre S. Paulo. A iniciativa, dirigida aos funcionários e voluntários, deve atingir 400 pessoas.

Fonte: ZENIT.org

A POLÔNIA COMEMORA O ANO PAULINO COM LONGA PROGRAMAÇÃO


SÉRIE DE INICIATIVAS NA POLÔNIA PELO ANO PAULINO

Czestochowa - Polônia

Czestochowa, 30 out (RV)
- A Igreja na Polônia lança uma série de iniciativas para este Ano Paulino.
Durante a VI edição dos “Dias da Cultura Cristã”, em andamento em Czestochowa, até o próximo domingo, dia 2, destacam-se: a leitura pública das Cartas de São Paulo por parte do bispo auxiliar da arquidiocese de Czestochowa, Dom Antoni Dlugosz; uma conferência do Cardeal Stanislaw Nagy sobre a pessoa de São Paulo “Apóstolo e Teólogo”; e uma Exposição dedicada a São Paulo, que apresenta ilustrações de lugares paulinos de Roma e Malta, da Grécia e da Turquia.
A série de iniciativas conta com a colaboração do arcebispo Stanislaw Nowak, metropolita de Czestochowa; o prefeito daquela cidade, Tadeusz Wrona; o Departamento de Pastoral da Cultura da arquidiocese; o Instituto Cultural «Gaude Mater» e o jornal católico «Niedziela».
No programa dos «Dias da Cultura Cristã» realizam-se 35 diferentes eventos culturais e religiosos, como exposições, apresentação de filmes de inspiração cristã, espetáculos teatrais, apresentação e promoção de livros religiosos. Haverá também a projeção do filme «Testemunho» sobre a pessoa de João Paulo II, baseado no livro do Cardeal Stanislaw Dziwisz “Uma vida com Karol”. (MT)

Fonte: RV

"SÃO PAULO VÊ NA CRUZ A MANIFESTAÇÃO MAIS ELOQUENTE DO AMOR A DEUS POR NÓS", DIZ BENTO XVI

Bento XVI convida à experiência da Cruz
Papa indica que «nas fraquezas, experimentamos o amor de Deus»
A cruz é exemplo de fraqueza, “sempre presente nas pessoas”, mas “ao aceitarmos a fraqueza da cruz, experimentamos o poderoso amor de Deus por nós”. Bento XVI reflectiu nesta manhã de Quarta-feira na teologia da cruz.
“A cruz tem um lugar principal na história da humanidade e é objecto contínuo da teologia paulina”, expressou o Papa na audiência geral na Praça de São Pedro.
“A cruz é «o centro do centro» do mistério cristão. Certamente a encarnação e ressurreição são mistérios centrais do cristianismo, mas São Paulo vê na cruz a manifestação mais eloquente do Amor de Deus por nós”, indicou o Papa.
A experiência de Paulo no caminho de Damasco, recordada pelo Papa na catequese, “mudou completamente a sua existência, marcada pelo significado central da Cruz. Paulo entendeu que Cristo morreu e ressuscitou por ele e por todos”.
Para o apóstolo, “Cristo crucificado é sabedoria porque manifesta em verdade quem é Deus e mostra-nos o amor que salva o homem de forma gratuita. Esta total gratidão é a verdadeira sabedoria”.
“Como sinal de amor e do amor pela humanidade sem pecado, a Cruz convida-nos a uma total sabedoria que aceita o dom gratuito e bondoso de Deus”, sublinhou Bento XVI.

CICLO DE ENCONTRO NA BASÍLICA DE SÃO PAULO "FORA DOS MUROS"

ANO PAULINO: CICLO DE ENCONTRO NA BASÍLICA DE SÃO PAULO "FORA DOS MUROS"

di De Andrade

Cidade do Vaticano, 28 out (RV)
- O que diria São Paulo à Igreja em Roma e aos habitantes desta cidade, se escrevesse, hoje, a sua "Carta aos Romanos"? Na noite desta terça-feira, na basílica papal de São Paulo "Fora dos Muros", o cardeal vigário do papa para a Diocese de Roma, Agostino Vallini, e o prefeito de Roma, Gianni Alemanno, darão um testemunho pessoal da epístola de São Paulo, endereçada aos romanos, dois mil anos atrás.
Trata-se do primeiro de cinco encontros que, até a próxima Primavera européia, reunirão personalidades dos nossos dias, que se confrontarão com as cartas paulinas, nos diversos âmbitos da política, da economia, da informação, do espetáculo e do esporte.
Além dos testemunhos, os encontros prevêem a intervenção de um biblista de renome. Nesta terça-feira será o presidente do Pontifício Conselho para a Cultura, Dom Gianfranco Ravasi.

A Rádio Vaticano perguntou ao arcipreste da Basílica de São Paulo "Fora dos Muros", Cardeal Andrea Cordero Lanza di Montezemolo, como nasceu a idéia desses encontros...
Cardeal Lanza di Montezemolo:- "Havíamos falado sobre o assunto, tempos atrás, com Dom Ravasi, para delinear o que poderíamos fazer, durante o Ano Paulino, no que diz respeito aos aspectos mais culturais, para além dos litúrgicos.
Assim, nasceu a idéia dessa programação estruturada da seguinte maneira _ uma leitura, uma exegese _ que é o momento fundamental _ e depois um testemunho, feito por uma personalidade de relevo no campo da cultura, da sociedade, da política, da comunicação, da indústria, etc., para dar vivacidade a esses encontros.
O importante é responder à pergunta:
"Hoje, é ainda válida a mensagem de São Paulo? De que modo?"
E essas pessoas deverão testemunhar o quanto seja importante a palavra de Deus através de Paulo, o quanto ela seja viva e eficaz na vida atual." (AF)

Fonte: RV

Para São Paulo, Cristo è “o critério de avaliação dos eventos e das coisas, o fim de todo esforço que ele realiza para anunciar o Evangelho, a grande

Acatequese do Papa Bento XVI na audiência geral


Cidade do Vaticano

– “Hoje gostaria de falar sobre o ensinamento que São Paulo nos deixou sobre a centralidade de Cristo ressuscitado no mistério da salvação, sobre a sua cristologia... Cristo é para o Apóstolo o critério de avaliação dos eventos e das coisas, o fim de todo esforço que ele realiza para anunciar o Evangelho, a grande paixão que sustenta seus passos pelos caminhos do mundo. Trata-se de um Cristo vivo, convreto”. Diante dos peregrinos reunidos na Praça São Pedro para a audiência geral de quarta-feira, dia 22 de outubro, o Papa retomou o ciclo de catequeses sobre São Paulo, destacando a centralidade da divindade de Cristo, crucificado e ressuscitado, em seus ensinamentos.Paulo, explica o Papa, centrava seu ensinamento às comunidades “no anúncio de Jesus Cristo como Senhor, vivo agora e presente no meio dos seus”, até o ponto de que “Jesus Cristo ressuscitado, exaltado sobre todo nome, está no centro de todas as suas reflexões”, ressaltou o Papa. Eis então a essencial característica da cristologia paulina, que desenvolve as profundidades do mistério com uma preocupação constante e precisa: anunciar, certamente, Jesus, seu ensinamento, mas anunciar sobretudo a realidade central de sua morte e ressurreição”, disse ainda o Pontífice. “Esta experiência de Cristo vivo, que Paulo experimentou no caminho de Damasco, é a que ele tenta transmitir”, explicou o Papa. Este Cristo é “essa uma pessoa que me ama, com a qual posso falar, que me escuta e me responde, este é realmente o princípio para entender o mundo e para encontrar o caminho na história”. A cristologia paulina aponta para a divindade de Cristo, a quem identifica com a Sabedoria do Antigo Testamento. Efetivamente, explica o Papa, os livros sapienciais mostram uma Sabedoria que existia antes da criação, e que desceu para estabelecer-se entre os homens, como se recorda no prólogo do evangelho de João. “Podemos ver nos livros do Antigo Testamento que este abaixamento da Sabedoria, a sua encarnação, refere-se sobretudo a esta perspectiva sapiencial: reconhece em Jesus a sabedoria eterna existente desde sempre, a sabedoria que entra no mundo e faz uma morada entre nós” acrescentou o Papa. “Contudo, este reconhecimento da divindade de Cristo não é uma invenção paulina, explicou o Papa, pois um dos textos mais significativos, o hino à humildade de Cristo contido na carta aos Filipenses, é, segundo os exegetas, uma composição precedente". “Este é um dado de grande importância, porque significa que o judeo-cristianismo, antes de São Paulo, acreditava na divindade de Jesus. Em outras palavras, a fé na divindade de Jesus não é um invento helenístico, surgido depois da vida terrena de Jesus”. Enfim, o Papa citou a Primeira Carta a Timóteo como exemplo de “outros lugares da literatura paulina onde os temas da preesistência e da descida do Filho de Deus sobre a terra estão coligadas” e os últimos progressos da cristologia de São Paulo nas cartas aos Colossenses e Efésios. “Na primeira, Cristo é qualificado como ‘primogênito de todas as criaturas’ (1,15-20)”, explicou o Papa, lembra que a palavra ‘primogênito’ significa que “o primeiro entre os filhos, o primeiro entre tantos irmãos e irmãs, desceu para nos atrair a Ele e fazer de nós seus irmãos e irmãs”. Na Carta aos Eféfios se encontra “uma bonita exposição do plano de salvação, quando Paulo afirma que em Cristo, Deus quis recapitular tudo. Cristo é a recapitulação de tudo e nos conduz a Deus. Isso requer um movimento de rebaixamento e de ascenção, convidando-nos a participar de sua humildade, ou seja, ao seu amor ao próximo, para assim participar de sua glorificação, tornado-nos com Ele filhos no Filho”. (S.L.)

NA MENSSAGEM DE SÃO PAULO, BENTO XVI DESTACA "CENTRALIDADE DE CRISTO RESSUSCITADO"


Papa destaca «centralidade de Cristo ressuscitado» na mensagem de São Paulo


(22-10-2008) Bento XVI prosseguiu esta Quarta-feira o ciclo de catequeses dedicado à figura de São Paulo, destacando a “centralidade de Cristo ressuscitado” na mensagem paulina.
Durante a audiência geral desta semana, no Vaticano, o Papa destacou que Jesus Cristo não é um “princípio abstracto”, mas uma pessoa. É o “princípio para compreender o mundo”, mas também “uma pessoa que me amou, com a qual posso falar, que me escuta”.
Perante cerca de 20 mil pessoas, Bento XVI abordou os princípios da cristologia elaborada por São Paulo, sobretudo nas suas Cartas. O Apóstolo afirma “a centralidade de Cristo ressuscitado no mistério da salvação”, explicou.
“Para Paulo, há uma perfeita identidade salvífica entre Aquele que vive eternamente na glória e o Jesus terrestre”, disse na sua catequese.
Para o Papa, São Paulo procurou, sobretudo, “a edificação das comunidades nascentes, concentrando tudo sobre Cristo vivo e presente no meio dos seus”.
Como habitualmente, Bento XVI dirigiu-se aos “amados peregrinos de língua portuguesa”, desejando que “esta peregrinação a Roma encha de luz e fortaleza o vosso testemunho cristão, para confessardes Jesus Cristo como único Salvador e Senhor da vida: fora d'Ele, não há vida, nem esperança de a ter”.



Fonte: Ag. ECCLESIA

Igreja, fundamental no ensinamento de São Paulo



Bento XVI: Igreja, fundamental no ensinamento de São Paulo
Hoje durante a audiência geral



CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 15 de outubro de 2008

-Oferecemos a seguir a catequese que o Papa pronunciou hoje diante dos peregrinos reunidos na Praça de São Pedro, por ocasião da audiência geral.


* * *


Queridos irmãos e irmãs:
Na catequese da quarta-feira passada, falei da relação de Paulo com o Jesus pré-pascal em sua vida terrena. A questão era: o que Paulo sabia sobre a vida de Jesus, suas palavras e sua paixão? Hoje quero falar do ensinamento de São Paulo sobre a Igreja. Devemos começar pela constatação de que esta palavra, «Igreja», como «Église» em francês ou «Chiesa» em italiano, está tomada do grego «ekklēsía». Procede do Antigo Testamento e significa a assembléia do povo de Israel, convocada por Deus, e particularmente a assembléia exemplar aos pés do Sinai. Com esta palavra agora se alude à nova comunidade dos crentes em Cristo que se sentem assembléia de Deus, a nova convocatória de todos os povos por parte de Deus e diante d’Ele. O vocábulo ekklēsía aparece só nos escritos de Paulo, que é o primeiro autor de um escrito cristão. Isso acontece no incipit da 1ª Carta aos Tessalonicenses, (cf. depois também à «Igreja dos Laodicenses», em Col 4, 16). Em outras cartas, ele fala da Igreja de Deus que está em Corinto (1 Cor 1, 2; 2 Cor 1, 1) e na Galícia (Gl 1,2 etc.) – Igrejas particulares, portanto – mas diz também ter perseguido «a Igreja de Deus», não uma determinada comunidade local, mas «a Igreja de Deus». Assim, vemos que a palavra «Igreja» tem um significado pluridimensional: indica, por um lado, as assembléias de Deus em determinados lugares (uma cidade, um país, uma casa), mas também toda a Igreja em seu conjunto. E assim vemos que «a Igreja de Deus» não é só a soma das distintas Igrejas locais, mas estas são, por sua vez, a realização da única Igreja de Deus. Todas juntas são a «Igreja de Deus», que precede cada Igreja local e que se expressa e realiza nelas.
É importante observar que quase sempre a palavra «Igreja» aparece com o acréscimo do esclarecimento «de Deus»: não é uma associação humana, nascida de idéias ou interesses comuns, mas de uma convocação de Deus. Ele a convocou e por isso é una em todas as suas realizações. A unidade de Deus cria a unidade da Igreja em todos os lugares onde se encontra. Mais tarde, na Carta aos Efésios, Paulo elaborará abundantemente o conceito de unidade da Igreja, em continuidade com o conceito de Povo de Deus, Israel, considerada pelos profetas como «esposa de Deus», chamada a viver uma relação esponsal com Ele. Paulo apresenta à única Igreja de Deus como «esposa de Cristo» no amor, um só espírito com o próprio Cristo. Sabe-se que o jovem Paulo havia sido adversário inflamado do novo movimento constituído pela Igreja de Cristo. Havia sido seu adversário, porque havia visto ameaçada neste novo movimento a fidelidade à tradição do povo de Deus, animado pela fé no Deus único. Esta fidelidade se expressava sobretudo na circuncisão, na observação das regras da pureza cultural, na abstenção de certos alimentos, no respeito do sábado. Os israelenses haviam pagado esta fidelidade com o sangue dos mártires no período dos Macabeus, quando o regime helenista queria obrigar todos os povos a conformar-se à única cultura helenista. Muitos israelenses haviam defendido com seu sangue a vocação própria de Israel. Os mártires haviam pagado com a vida a identidade de seu povo, que se expressava mediante estes elementos. Após o encontro com Cristo ressuscitado, Paulo entendeu que os cristãos não eram traidores; ao contrário, na nova situação, o Deus de Israel, mediante Cristo, havia estendido seu chamado a todos os povos, convertendo-se no Deus de todos os povos. Desta forma se realizava a fidelidade ao único Deus; já não eram necessários os sinais distintivos constituídos pelas normas e observâncias particulares, porque todos estavam chamados, em sua variedade, a fazer parte do único povo de Deus na «Igreja de Deus», em Cristo.
Uma coisa foi clara para Paulo na nova situação: o valor fundamental e fundante de Cristo e da «palavra» que anunciava. Paulo sabia que não só não se é cristão por coerção, mas que na configuração interna da nova comunidade, o componente institucional estava inevitavelmente ligado à «palavra viva», ao anúncio do Cristo vivo no qual Deus se abre a todos os povos e os une em um único povo de Deus. É sintomático que Lucas, nos Atos dos Apóstolos empregue muitas vezes, inclusive a propósito de Paulo, o sintagma «anunciar a palavra» (Atos 4, 29.31; 8, 25; 11, 19; 13, 46;14, 25; 16, 6.32), com a evidente intenção de evidenciar ao máximo o alcance decisivo da «palavra» do anúncio. Em concreto, esta palavra está constituída pela cruz e pela ressurreição de Cristo, na qual as Escrituras se realizaram. O mistério pascal, que provocou o giro de sua vida no caminho de Damasco, está obviamente no centro da pregação do Apóstolo (cf. 1 Cor 2, 2;15, 14). Este mistério, anunciado na palavra, realiza-se nos sacramentos do Batismo e da Eucaristia, e se torna realidade na caridade cristã. A obra evangelizadora de Paulo não tem outro fim senão implantar a comunidade dos crentes em Cristo. Esta idéia está dentro da própria etimologia do vocábulo ekklēsía, que Paulo, e com ele todo o cristianismo, preferiu ao outro termo, «sinagoga», não só porque originalmente o primeiro é mais «leigo» (derivando da práxis grega da assembléia política e não propriamente religiosa), mas também porque implica diretamente a idéia mais teológica de uma chamada ab extra, não uma simples reunião; os crentes são chamados por Deus, que os reúne em uma comunidade, sua Igreja.
Nesta linha, podemos compreender também o conceito original, exclusivamente paulino, da Igreja como «Corpo de Cristo». A respeito disso, é oportuno ter presente as duas dimensões deste conceito. Uma é de caráter sociológico, segundo a qual o corpo está formado por seus componentes e não existiria sem eles. Esta interpretação aparece na Carta aos Romanos e na Primeira Carta aos Coríntios, onde Paulo assume uma imagem que já existia na sociologia romana: ele diz que um povo é como um corpo com diferentes membros, cada um dos quais tem sua função, mas todos, inclusive os menores e aparentemente insignificantes, são necessários para que o corpo possa viver e realizar suas funções. Oportunamente, o Apóstolo observa que na Igreja há muitas vocações: profetas, apóstolos, mestres, pessoas simples, todos chamados a viver cada dia a caridade, todos necessários para construir a unidade viva deste organismo espiritual. A outra interpretação faz referência ao próprio Corpo de Cristo. Paulo sustenta que a Igreja não é só um organismo, mas se converte realmente em Corpo de Cristo no sacramento da Eucaristia, onde todos recebem seu Corpo e chegam a ser realmente seu Corpo. Realiza-se assim o mistério esponsal, que todos são um só corpo e um só espírito em Cristo. Assim, a realidade vai muito além da imaginação sociológica, expressando sua verdadeira essência profunda, ou seja, a unidade de todos os batizados em Cristo, considerados pelo Apóstolo como «um» em Cristo, conformados ao sacramento de seu Corpo.
Dizendo isso, Paulo mostra saber bem e nos dá a entender que a Igreja não é sua e não é nossa: a Igreja é o Corpo de Cristo, é «Igreja de Deus», «campo de Deus», edificação de Deus, ... «templo de Deus» (1 Cor 3, 9.16). Esta última designação é particularmente interessante, porque atribui a um tecido de relações interpessoais um termo que comumente servia para indicar um lugar físico, considerado sagrado. A relação entre a Igreja e o templo assume, portanto, duas dimensões complementares: por um lado, aplica-se à comunidade eclesial a característica de separação e pureza que tinha o edifício sagrado; mas por outro, supera-se também o conceito de um espaço material, para transmitir este valor à realidade de uma comunidade viva de fé. Se antes os templos eram considerados lugares da presença de Deus, agora se sabe e se vê que Deus não habita em edifícios feitos de pedra, mas que o lugar da presença de Deus no mundo é a comunidade viva dos crentes.
Um discurso à parte mereceria a qualificação de «povo de Deus», que em Paulo se aplica substancialmente ao povo do Antigo Testamento e depois aos pagãos, que eram «o não-povo» e que se converteram também em povo de Deus graças à sua inserção em Cristo mediante a palavra e o sacramento. E um último esboço. Na Carta a Timóteo, Paulo qualifica a Igreja de «casa de Deus» (1 Tm 3, 15); e esta é uma definição realmente original, porque se refere à Igreja como estrutura comunitária na qual se vivem calorosas relações interpessoais de caráter familiar. O Apóstolo nos ajuda a compreender cada vez mais o mistério da Igreja em suas distintas dimensões de assembléia de Deus no mundo. Esta é a grandeza da Igreja e a grandeza do nosso chamado: somos templo de Deus no mundo, lugar onde Deus habita realmente, e somos, ao mesmo tempo, comunidade, família de Deus, que é amor. Como família e casa de Deus, devemos realizar no mundo a caridade de Deus e ser, assim, com a força que vem da fé, lugar e sinal de sua presença. Oremos ao Senhor para que nos conceda ser cada vez mais sua Igreja, seu Corpo, o lugar da presença de sua caridade neste nosso mundo e em nossa história.

Fonte: ZENIT.org

PAULO DESCOBRE O JESUS HISTÓRICO ATRAVÉS DA PRIMEIRA COMUNIDADE CRISTÃ

AUDIÊNCIA GERAL:
PAULO DESCOBRE O JESUS HISTÓRICO ATRAVÉS DA PRIMEIRA COMUNIDADE CRISTÃ

Cidade do Vaticano, 08 out (RV)

– Bento XVI encontrou-se, esta manhã, na Praça São Pedro, diante da Basílica Vaticana, com milhares de peregrinos e fiéis, provenientes de vários países do mundo, para a tradicional Audiência Geral.
Continuando sua série de reflexões sobre a figura de São Paulo, Apóstolo dos Gentios, pelos seus dois mil anos de nascimento, que a Igreja celebra este ano, o Santo Padre meditou sobre a sua relação com o chamado “Jesus histórico”, embora Paulo tenha se encontrado com Cristo ressuscitado, no caminho de Damasco.
Quando o Apóstolo diz em sua Carta aos Coríntios que conheceu Jesus “segundo a carne”, não queria dizer que tenha estado com Ele aqui na terra, mas que o havia considerado com critérios humanos. Com efeito, Paulo conheceu Jesus histórico através da primeira comunidade cristã, ou seja, através da mediação da Igreja nascente.
De fato, em seus escritos, o Apóstolo dos Gentios faz numerosas referências diretas e implícitas sobre o que ele tinha ouvido sobre a figura e a pregação do Mestre, o Senhor.
Por outro lado, há várias outras alusões claras aos ensinamentos de Jesus, transmitidos pelos Evangelhos sinópticos, assim como temas que se referem à pregação de Jesus. Algumas vezes, Paulo até muda o contexto para aplicar tais temas a quem, sem ter conhecido Jesus terreno, reconhecia o Senhor ressuscitado como Redentor e Salvador.
Mais do que contar coisas sobre Jesus, como uma pessoa do passado, Paulo proclama que Ele veio para todos, agora e sempre: Ele é a vida da nossa vida. Eis a sua magnífica mensagem!Após a sua catequese semanal, Bento XVI passou a cumprimentar os diversos grupos de peregrinos, presentes na Audiência Geral, em dez línguas.
Falando em italiano, o Pontífice cumprimentou os peregrinos da diocese de Vigevano, entre os quais se encontravam algumas Irmãs Missionárias da Imaculada “Rainha da Paz”, que vieram a Roma para agradecer a beatificação do seu fundador, Francesco Pianzola, realizada no último sábado, na catedral da cidade.
Francesco Pianzola, sábio pregador, disse o Papa, soube renovar os corações com a luz do Evangelho e com a força da Eucaristia. De fato, ele extraiu da Eucaristia aquele ardor de caridade que o tornou atento especialmente às necessidades dos jovens, dos quais foi amigo, irmão e pai.
E o Santo Padre exortou:Caros amigos, imitem o exemplo do novo bem-aventurado e sejam também, como ele, sinais luminosos da presença de Cristo, mediante uma convicta fidelidade à Igreja.
Enfim, ao término da Audiência Geral, Bento XVI dirigiu sua saudação também aos presentes de língua portuguesa, acompanhada de sua Bênção Apostólica: Amados peregrinos de língua portuguesa, a minha cordial saudação para todos os presentes, mormente os grupos paroquiais referidos de Itapecerica da Serra, Monte Sião e São Paulo, no Brasil. Bem-vindos a Roma!
Pisais terra santa, banhada pelo sangue dos mártires. Quiseram obrigá-los a deixar Cristo para salvarem a vida, mas eles responderam que a sua vida era Cristo; e, certos disso, preferiram Cristo à própria vida.
Possa a mesma certeza iluminar a vida de cada um de vós e dos vossos familiares, que de coração abençôo. (MT)
Fonte: RV

LITURGIA PARA PAULO É SE COLOCAR POR INTEIRO A SERVIÇO DO PROJETO DE DEUS

Liturgia para Paulo é se colocar por inteiro a serviço do projeto de Deus
Afirma o padre Carlos Gustavo Haas, assessor da CNBB
Por Alexandre Ribeiro

SÃO PAULO, terça-feira, 7 de outubro de 2008
-Para Paulo, «a liturgia que realmente agrada a Deus é nos colocarmos por inteiro a serviço do projeto de Deus, vivido por Jesus, o Filho de Deus», explica o assessor de liturgia da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).
Em conferência na Semana Teológica do Instituto de Teologia e Filosofia Santa Teresinha, da diocese de São José dos Campos, na semana passada, o padre Carlos Gustavo Haas falou sobre a influência da teologia paulina na liturgia.
No início de sua explanação, o sacerdote recordou a epistemologia do termo liturgia, do grego «leitourgía», que pode ser entendido resumidamente por «serviço público». Citou ainda a definição da Sacrosanctum Concilium --constituição sobre Sagrada Liturgia do Concílio Vaticano II--, que afirma que a liturgia é considerada como “o exercício da função sacerdotal de Cristo”.
«Paulo usa a palavra liturgia para falar como prestação de serviço. Portanto, para ele, a palavra liturgia implica compromisso social, compromisso com a vida, com a caridade. Com efeito, em Jesus Cristo, o que vale é a fé agindo pelo amor», explica o sacerdote.
Paulo afirma que Deus lhe deu a graça de ser «liturgo» ou «ministro de Jesus Cristo junto dos pagãos», prestando um serviço sacerdotal ao Evangelho de Deus.
De acordo com padre Haas, além das considerações sobre o significado de liturgia como serviço, Paulo traz uma grande contribuição no que se entende por culto espiritual.
Em Romanos 12, ele afirma: “Eu vos exorto, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, a oferecerdes vossos corpos em sacrifício vivo, santo, agradável a Deus: é este o vosso culto espiritual”.
«Para Paulo, a liturgia que realmente agrada a Deus é nos colocarmos por inteiro a serviço do projeto de Deus, vivido por Jesus, o Filho de Deus», destaca.
«É muito fácil viver uma liturgia do templo, uma liturgia da Igreja apenas como templo. Mas é muito difícil fazer da nossa vida uma hóstia viva, santa, agradável a Deus.»
O assessor da CNBB explicou então que o termo “culto” tem raiz latina que significa “cultivar”. «Que significa cultuar a Deus?», questionou. Significa «cultivar no dia-a-dia, na celebração e na vida, aquilo que Deus é. O culto espiritual como compromisso, a exemplo de Jesus».
«Muitas missas, batismos, casamentos foram e ainda são oportunidade mais para justificar os esquemas deste mundo do que cultivar a vontade de Deus.»
«Cultiva-se às vezes o que eu quero, o que eu desejo, o que eu penso, e não cultivamos, não prestamos o culto a Deus. Em vez de servirmos a Deus, nós nos servimos de Deus. Este alerta São Paulo pode nos deixar», afirmou.
O assessor da CNBB disse que a liturgia tem de «nos levar a fazer justamente isso que Paulo disse em Gálatas 4: até que Cristo se forme em nós, em mim, em ti, em nós».
O Ano Litúrgico é isto, «uma maneira fantástica da gente cultivar os sentimentos de Jesus Cristo que vão sendo celebrados» ao longo do período.
«A Igreja não tem calendário litúrgico, ela tem o Ano Litúrgico, que é um itinerário onde a gente vai domingo por domingo, semana por semana cultivando essa Palavra, e ela vai penetrando, transformando a vida da gente.»
«Não é devoção; é cultivar, para que nós nos tornemos hóstias vivas, santas, agradáveis a Deus; isto é a liturgia, não é ritualismo. Precisa-se do rito, de uma ritualidade, mas não de ritualismo. Não é devoção, é celebração», enfatizou.
No contexto do Sínodo da Palavra de Deus, padre Haas afirmou que é preciso ouvir a Palavra com o coração.
Por isso, «precisamos do silêncio. Não só o silêncio da boca, mas o silêncio dos olhos, do ouvido, do coração, do nosso corpo. Vivemos num mundo tão barulhento. Temos missas tão barulhentas», lamentou.
«Esta experiência humana de acolher, ouvir, entender, obedecer à Palavra é fundamental para todos nós.»
O assessor da CNBB destacou que a Palavra não é uma simples mensagem. «Eu já ouvi tantas pessoas dizerem: “a mensagem do evangelho de hoje...”. A Palavra não é uma mensagem, ela é a verdade, é a vida, é Cristo. A Palavra é um acontecimento».

Fonte: ZENIT.org

BENTO XVI FALA A RESPEITO DO APÓSTOLO PAULO PARA OS NOVOS BISPOS

PAPA CITA SÃO PAULO COMO EXEMPLO AOS NOVOS BISPOS
Cidade do Vaticano, 22 set (RV)
- O papa recebeu esta manhã os participantes do Curso para novos Bispos, promovido pelas Congregações para os Bispos e para as Igrejas orientais. A ocasião deste Seminário deve ser uma experiência de colegialidade – disse o papa aos bispos recém-nomeados, em seu discurso:“Esta colegialidade, fundada na ordenação episcopal e na comunhão hierárquica, toca a profundidade do ser de todo Bispo, e pertence à estrutura da Igreja desejada por Jesus Cristo. Esta experiência de fraternidade, oração e de estudo, ao lado da Sé de Pedro, deve alimentar o sentimento de comunhão com o papa e seus irmãos, e abrir-lhes à solicitude para com toda a Igreja”.Em seguida o papa recordou aos bispos que este encontro se realiza no Ano Paulino e na véspera da 12ª Assembléia Geral do Sínodo dos Bispos sobre a Palavra de Deus: dois momentos significativos da vida eclesial, que ajudam a evidenciar alguns aspectos da espiritualidade e da missão do bispo. “Paulo é um mestre e um modelo, sobretudo para os bispos. São Gregório Magno o define ‘o maior de todos os pastores’. O exemplo do grande Apóstolo nos chama a crescer a cada dia na santidade da vida”. O primeiro compromisso espiritual e apostólico do bispo deve ser justamente progredir no caminho da perfeição evangélica através da Palavra de Deus. A exortação apostólica "Pastores gregis" recorda que ‘o bispo, antes de ser transmissor da Palavra... deve ser ouvinte da Palavra’. Por isso, o papa os convida a confiarem-se, todos os dias, à Palavra de Deus, para serem mestres da fé e autênticos educadores de seus fiéis. Prosseguindo seu discurso aos bispos, o papa recordou que com a consagração episcopal e com a missão canônica, lhes foi confiado o serviço pastoral, ou seja, a condução dos assuntos cotidianos de suas dioceses. Citando São Paulo, quando se dirigiu a Timóteo, Bento XVI indicou o caminho para serem bons pastores: “Prega a Palavra, insiste oportuna e inoportunamente, repreende, ameaça, exorta, mas sempre com paciência... sê vigilante” (2 Tm 4,2.5). Bento XVI orientou os bispos no sentido de que “este será o modo mais adequado para exercer em plenitude a paternidade própria do bispo em relação aos fiéis. E de modo especial, para cuidar dos sacerdotes, primeiros e insubstituíveis colaboradores no ministério, e dos jovens”. “Fiquem ao lado dos sacerdotes; não poupem esforços para colocar na prática todas as iniciativas, incluindo a concreta comunhão de vida indicada no Concílio Vaticano II. Tentem promover a verdadeira fraternidade sacerdotal que contribui para vencer o isolamento e a solidão, favorecendo a ajuda recíproca”.Em seguida o pontífice evidenciou a importância dos jovens, citando o recente Dia Mundial da Juventude, em Sydney e a participação de tantos jovens fascinados pelo Evangelho e disponíveis ao engajamento na Igreja. Naturalmente, o papa pediu aos bispos uma particular solicitude aos seminaristas, pois o Seminário ‘é o coração da diocese’. Bento XVI concluiu o discurso com palavras de São Paulo: “Sê tu um exemplo para os fiéis: na palavra, no procedimento, na caridade, na fé, na castidade”. (CM)

Fonte: RV

SÃO PAULO, "APÓSTOLO DOS GENTIOS", INDICADO COMO MODELO PARA NOVOS BISPOS


PAPA INDICA A NOVOS BISPOS, SÃO PAULO, "APÓSTOLO DOS GENTIOS", COMO MODELO PARA A SUA ATUAÇÃO



Cidade do Vaticano, 20 set (RV)
- No curso da manhã deste sábado, o Santo Padre recebeu em audiência, na Sala dos Suíços, da residência apostólica de Castel Gandolfo, os bispos de recente nomeação, que se encontram em Roma nestes dias, participando de um curso de atualização promovido pela Congregação para a Evangelização dos Povos.É São Paulo, o "grande apóstolo dos gentios" e o "arauto de Jesus Cristo" _ indicou o papa, falando a seus hóspedes _ que os bispos devem ter como modelo, em particular no curso deste Ano Paulino que a Igreja celebra, com a intenção de "aprofundar o conhecimento de seu espírito missionário e de sua personalidade carismática"."Ele é o nosso mestre _ sublinhou o pontífice _ e dele devemos aprender a olhar com simpatia, os povos aos quais somos enviados.""Dele devemos também aprender a buscar em Cristo, a luz e a graça de anunciar hoje a Boa Nova; devemos tomá-lo como exemplo _ sublinhou _ para sermos incansáveis no percorrer as veredas humanas e geográficas do mundo atual, levando Cristo àqueles que já Lhe abriram seus corações, assim como àqueles que ainda não O conhecem."Bento XVI reconheceu que esse é um trabalho pastoral muito amplo, além de extremamente difícil e complexo, muitas vezes desempenhado em dioceses "muito extensas e, não raramente, carentes de estradas e de meios de comunicação". Todavia _ sublinhou _ neste contexto, há um perigo ainda mais iminente..."Sobre as vossas sociedades, como sobre tantas outras _ advertiu o papa _ se abate, com sempre maior violência, o vento da descristianização, da indiferença religiosa, da secularização e da relativização dos valores. Isso cria um ambiente diante do qual as armas da pregação podem parecer _ como no caso de Paulo em Atenas _ carentes da força necessária."Em muitas regiões, os católicos são minoria e, às vezes, minoria exígua, o que _ observou o Santo Padre _ faz com que os bispos devam confrontar-se "com outras religiões bem mais fortes e nem sempre acolhedoras" em relação aos católicos. O papa exortou os bispos a não temerem e a não se deixarem levar pelo desânimo. Convidou-os a se inspirarem em São Paulo" que muito sofreu pelas mesmas causas.Um sofrimento _ sublinhou _ que faz parte da cruz que os cristãos carregam a cada dia, porque "a evangelização e seu sucesso" passam através da cruz e através do próprio sofrimento. (AF)
Fonte: RV

DIOCESE DE HONG KONG CELEBRARÁ DIA MUNDIAL DAS MISSÕES NO SIGNO DO ANO PAULINO

DIOCESE DE HONG KONG CELEBRARÁ DIA MUNDIAL DAS MISSÕES NO SIGNO DO ANO PAULINO
Cidade de Hong Kong - China
Hong Kong,
- "Caminhar com São Paulo" foi o tema escolhido pela Diocese de Hong Kong para a celebração diocesana em vista do Dia Mundial das Missões 2008, que se realizará no domingo, 12 de outubro, no estádio Xiao Xi Wan. Segundo destaca o boletim diocesano em versão chinesa, Kong Ko Bao, o vigário-geral de Hong Kong, Mons. Dominic Chan Chi-ming, anunciou o programa da celebração diocesana que evidencia a ligação do Dia Mundial das Missões com o Ano Paulino. Ademais, para essa circunstância se realizarão também três Seminários sobre a Evangelização, durante os quais os participantes discutirão sobre o carisma dos Institutos Religiosos, sobre a vida de oração e sobre a evangelização. Os Institutos Religiosos missionários que há anos atuam no território de Hong Kong serão os protagonistas dessa celebração. Durante o encontro de 12 de outubro, para o qual se espera a participação de cerca de 10 mil fiéis, os missionários de Maryknool, dos Verbitas, do PIME (Pontifício Instituto das Missões Exteriores), do Sangue Precioso e os membros da Associação Católica Missionária de Hong Kong apresentarão o trabalho missionário, o serviço social e educacional que eles realizam. Além disso, ilustrarão os hábitos religiosos de cada Instituto e darão seus testemunhos missionários.Sacerdotes e religiosos, os leigos da diocese e os jovens de Hong Kong que participaram do Dia Mundial da Juventude de Sydney, na Austrália, tomarão parte da solene procissão que se realizará na Jornada do dia 12 de outubro, representando a continuidade da transmissão missionária no território de Hong Kong.
O rito do Mandato missionário será presidido pelo coadjutor de Hong Kong, Dom John Tong. (RL)
Fonte: RV

SÃO PAULO, O EVANGELIZADOR POR EXCELÊNCIA

AUDIÊNCIA GERAL: SÃO PAULO, O EVANGELIZADOR POR EXCELÊNCIA

Cidade do Vaticano, 10 set (RV)
– Bento XVI encontrou-se, esta manhã, na Sala Paulo VI, no Vaticano, com fiéis e peregrinos, de várias partes do mundo, para a tradicional Audiência Geral de quarta-feira.Na sua catequese de hoje, o Pontífice continuou suas reflexões sobre a figura do Apóstolo Paulo, cujo bimilenário de nascimento celebramos este ano. De fato, São Paulo é denominado o Apóstolo por excelência: um título que ele mesmo deu a si próprio, como podemos encontrar em suas Cartas.Desta forma, o conceito de apostolado, adotado por São Paulo, vai além do grupo dos Doze. O encontro com Cristo é determinante para se tornar Apóstolo. O apostolado é um dom, não uma presunção. Depois, o apóstolo é um enviado, o portador de uma mensagem. Eis porque São Paulo se define como “Apóstolo de Jesus Cristo”.Anunciar o Evangelho, portanto, frisou o Papa, se concretizou para Paulo de Tarso com a fundação de Igrejas. O apostolado não é um privilégio, mas uma tarefa que compromete toda uma existência.Aqui, o Pontífice ressaltou que existe uma espécie de identificação entre o Evangelho e o evangelizador. Ambos têm o mesmo destino: a força dos fatos revela a identidade do apóstolo, como aconteceu com o Apóstolo dos Gentios.Bento XVI concluiu sua catequese semanal afirmando que São Paulo dedicou toda a sua energia à missão apostólica, cumprindo seu ministério com fidelidade e alegria. Que este seu exemplo, exortou o Papa, sirva sempre de proveito e de estímulo para todos os cristãos.Após a sua catequese semanal, o Papa cumprimentou os presentes em dez línguas. Eis a sua saudação que fez em nossa língua, acompanhada de sua Bênção Apostólica:Caros amigos, saúdo cordialmente a quantos me escutam de língua portuguesa, em particular os portugueses da Paróquia de Matosinhos, e os brasileiros do Rio Grande do Sul e de Mauá em São Paulo. Sede bem-vindos! E que leveis desta visita a Roma a certeza que é apelo: Jesus Cristo morreu por nós, para a nossa salvação! Que vos iluminem os testemunhos de São Pedro e São Paulo e vos assista a graça de Deus, que imploro para vós e vossas famílias, com a Bênção Apostólica.Antes de se despedir dos fiéis presentes na Sala Paulo VI, o Pontífice recordou que, depois de amanhã, vai fazer a sua Viagem Apostólica à França, por ocasião dos 150 anos das Aparições de Nossa Senhora em Lourdes.Depois da Audiência Geral, Bento XVI deixou o Vaticano, de helicóptero, e regressou à Residência Apostólica de Castel Gandolfo, onde permanecerá até o final deste mês de setembro.Na parte da tarde de hoje, o Santo Padre vai receber ainda em audiência particular, o Cardeal William Joseph Levada, Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, e Dom Luis Francisco Ladaria Ferrer, Secretário do mesmo organismo Vaticano. (MT)
Fonte: RV

PROGRAMA DA ARQUIDIOCESE DE SÃO PAULO PARA O ANO PAULINO

ANO SANTO PAULINO - PROGRAMAS


Oração a São Paulo Apóstolo - Patrono da Arquidiocese de São Paulo

Ó São Paulo, Patrono de nossa Arquidiocese, discípulo e missionário de Jesus Cristo: ensina-nos a acolher a Palavra de Deus e abre nossos olhos à verdade do Evangelho. Conduze-nos ao encontro com Jesus, contagia-nos com a fé que te animou e infunde em nós coragem e ardor missionário, para testemunharmos a todos que Deus habita esta Cidade imensa e tem amor pelo seu povo! Intercede por nós e pela Igreja de São Paulo, ó Santo Apóstolo de Jesus Cristo! Amem

IGREJAS DE PEREGRINAÇÃO E SUAS REGIÕES
As Igrejas abaixo relaçionadas são lugares de peregrinação e obtenção de indulgências especiais durante o Ano Santo Paulino.
PROGRAMAÇÃO DA FAMÍLIA PAULINA EM SÃO PAULO

CURSO - As cartas do Apóstolo Paulo
Data: setembro de 2008 a maio de 2009. Uma noite por mês.
Inscrições: Paulinas Livraria ou tel. (11) 5081-9330

CURSO - Paulo comunicador
Data: 3 e 4 de outubro de 2008 e 6 e 7 de fevereiro de 2009
Informações: Sepac - tel (11) 5571-9762

SIMPÓSIO
Tema:
- São Paulo, Apóstolo
Data: 24,25,26 de março de 2009
Informações: Fapcom: tel (11) 2139-8500

Fonte: Arquidiocese de São Paulo - SP - Brasil

CONVERSÃO DE PAULO COMO MODELO PARA A EVANGELIZAÇÃO DE HOJE


Conversão de Paulo como modelo para a evangelização de hoje
Bento XVI regressou ao Vaticano para a audiência geral e recordou o «encontro com Cristo vivo»
A conversão de Paulo foi o tema central da catequese desta Quarta-feira (03/09/2008 ), no Vaticano.
Bento XVI deixou esta manhã a residência de Verão de Castel Gandolfo, para ir ao Vaticano e encontrar os fiéis na Sala Paulo VI para a Audiência Geral.
O episódio na estrada de Damasco foi decisivo para a conversão de Paulo. Bento XVI explicou que “de feroz perseguidor da Igreja, o encontro com Cristo transformou Paulo num evangelizador zeloso”.
Nas suas cartas, Paulo descreve a sua experiência “não numa perspectiva de conversão, mas num chamamento para o apostolado”. Num primeiro momento “foi um encontro com o próprio Jesus, não com ideais ou conceitos”. Bento XVI sublinha que Paulo, “não encontrou apenas o Jesus histórico, mas o Cristo vivo que se revelou como salvador e Senhor”.
De forma similar “a nossa conversão não reside nas filosofias esotéricas e filosóficas, nem em códigos morais abstractos, mas no Cristo e no espírito”, apontou o Papa.
“Cristo define a nossa identidade de cristãos, e nele descobrimos o nosso sentido para a vida”. O Papa explicou que “somos cristãos se nos encontrarmos com Cristo. Não certamente como aconteceu com Paulo, de modo irresistível e luminoso. Mas também nós podemos encontrar Cristo na leitura das Escrituras, na oração, na vida litúrgica”, indicou.
“Transfigurados pelo encontro com Jesus, não podemos calar o anúncio aos outros. Que o possamos fazer sempre com uma alegre convicção”.
Saudando os peregrinos de várias línguas presentes na Sala Paulo VI, Bento XVI dirigiu palavras aos portugueses. “Ao saudar cordialmente todos os peregrinos e visitantes de língua portuguesa, dou as boas-vindas, em particular ao grupo de Escuteiros das Paróquias de São Pedro e Santa Maria de Óbidos e aos visitantes vindos de Portugal”.
Fonte: Ag. ECCLESIA

BENTO XVI FALA SOBRE SÃO PAULO


AUDIÊNCIA GERAL: PAPA CONDENA VIOLÊNCIAS CONTRA CRISTÃOS NA ÍNDIA E FALA SOBRE SÃO PAULO

Cidade do Vaticano,
- Bento XVI deixou na manhã de hoje a residência Apostólica de Castel Gandolfo para retornar ao Vaticano para o encontro com os fiéis na tradicional audiência geral na Sala Paulo VI.
Depois de um período de descanso na diocese de Bolzano-Bressanone, nordeste da Itália, o pontífice realizou duas audiências gerais, nos dias 13 e 20 do corrente, na Residência Apostólica de Castel Gandolfo.
A última audiência geral realizada no Vaticano foi no dia 2 de julho último.
Na audiência de hoje o Papa retomou as catequeses paulinas, detendo-se sobre alguns pontos da biografia de São Paulo, e fez um apelo pela situação na Índia.Sobre os últimos acontecimentos naquele país o Papa disse que recebeu com profunda tristeza as notícias sobre as violências contra as comunidades cristãs no Estado indiano de Orissa, iniciadas após o deplorável assassinato do líder hindú Swami Lakshmananda Saraswati.
Até agora – disse o Santo Padre – algumas pessoas foram assassinadas e outras ficaram feridas. Ao mesmo tempo foram destruídos centros de culto, propriedades da Igreja e habitações privadas.“Enquanto condeno com firmeza todo tipo de ataque à vida humana, cuja sacralidade exige o respeito de todos, - disse o Papa - exprimo espiritual proximidade e solidariedade aos irmãos e às irmãs na fé tão duramente provados.
Peço ao Senhor que os acompanhe e os sustente neste tempo de sofrimento e que conceda a eles a força para continuarem no serviço de amor em favor de todos”. Enfim o Santo Padre convidou os líderes religiosos e as autoridades civis a trabalharem juntos a fim de restabelecer entre os membros das várias comunidades a convivência pacífica e a harmonia que sempre foram o sinal distintivo da sociedade indiana.
Momentos antes durante a catequese o Papa recordou a figura de São Paulo, o Apóstolo que nasceu em Tarso na Cilícia. Hebreu da diáspora, falava grego, apesar de ter um nome de origem latina, e tinha cidadania romana.
Talvez aprendeu de seu pai a tecer a lã para fabricar tendas de campanha, disse o Papa. Transferiu-se para Jerusalém com cerca de 12 anos, foi formado pelo Rabino Gamaliel, o Velho, nas rígidas normas do farisaísmo, mostrando um grande zelo pela Lei Mosaica, o que o levou a perseguir os cristãos.
“A sua vida experimentou uma grande mudança na estrada de Damasco, - continuou Bento XVI - chegando a ser um apóstolo incansável do Evangelho. Realizou três viagens missionárias: a primeira com Barnabé; a segunda escolheu como companheiros Silas e Timóteo.
Durante a terceira viagem Paulo foi preso em Jerusalém pelos judeus por causa de um mal-entendido”.
Após permanecer um tempo na prisão, o Procurador Porcio Festo, intercedeu junto a César e o enviou a Roma, onde passou dois anos numa casa custodiado por um soldado.Tradições sucessivas – disse ainda o Papa - falam que Paulo foi libertado e pôde realizar uma viagem a Espanha e outra ao Oriente.
Outras tradições assinalam que foi preso uma segunda vez, terminando os seus dias martirizado. Que o exemplo do Apóstolo - concluiu Bento XVI - nos sirva de estímulo constante para o nosso compromisso eclesial.Após a conclusão da audiência geral o Papa retornou de helicóptero a Castel Gandolfo. (SP)
Fonte: RV

MOSTRA DE SELOS E DE IMAGENS DE SÃO PAULO

ANO PAULINO: MOSTRA DE SELOS E DE IMAGENS DE SÃO PAULO EM SUA BASÍLICA FORA DOS MUROS
Cidade do Vaticano,
- O Ano Paulino, que o mundo filatélico está celebrando desde o dia da sua abertura, com carimbos e valores postais, será marcado a partir do próximo dia 28 até 14 de setembro, por uma exposição de selos sobre o Apóstolo dos Gentios, e por uma coletânea de pequenas imagens do apóstolo, na história da arte e na tradição religiosa popular. Promovida pela Associação Filatélica Terra Santa e pela Sociedade São Paulo, a exposição será montada na Sala Barbo da Basílica Papal de São Paulo Fora dos Muros, patrocinadora do evento.A exposição filatélica articula-se em diversas secções temáticas: a mais extensa é dedicada naturalmente a São Paulo, as outras vão da Palestina à Roma Antiga, da Bíblia à vida de Jesus, dos Apóstolos, dos papas que assumiram o nome de Paulo, aos Institutos religiosos que se inspiram em São Paulo.Os selos foram emitidos desde o fim do século XIX até os nossos dias, por nações de todos os continentes: os mais representativos são do Estado da Cidade do Vaticano.Já as pequenas imagens que representam o Apóstolo, são impressas com várias técnicas a partir do século XVIII, muitas por ocasiões especiais ou por instituições paulinas. Pelas visões surpreendentes que oferece, a exposição “não só ilumina o passado, o presente, a cultura, a religiosidade” sobre a figura de São Paulo, mas “fala também muitas línguas e é um espelho das nossas nações”, como escreve o paulino, Padre Giancarlo Rocca, num volume bilingue, ítalo-inglês, de cerca de 100 páginas, no qual ilustra as obras apresentadas. (PL)
Fonte: RV

ANO PAULINO NA SÍRIA

ANO PAULINO NA SÍRIA
Damasco,
- A cerca de dois meses do início do Ano Paulino, prosseguem em muitas comunidades as iniciativas que celebram o evento jubilar. É o caso do milhão de cristãos residentes na Síria, que lembram, em particular, o evento da Conversão de São Paulo, ocorrido na estrada de Damasco.
A Rádio Vaticano recolheu o testemunho do Padre Antonio Musleh, religioso melquita, pároco de São João Damasceno, em Damasco: PADRE MUSLEH – O ano paulino, para os sírios e, em particular, para os damascenos, significa reviver com São Paulo, viver a sua missão.
São Paulo veio a Damasco trazendo o ódio, a raiva, a vontade de matar os cristãos e saiu da Síria levando Jesus Cristo, levando a paz a todo o mundo.
E o mundo hoje precisa da paz de Jesus. Precisamos fazer viver São Paulo dentro de nós para levar a paz de Damasco ao mundo.O padre Musleh nos oferece também um flash de como vivem os cristãos na Síria.
PADRE MUSLEH – Graças a Deus, vivemos bem. Posso dizer que a Síria é um exemplo, um modelo de convivência entre todas as comunidades religiosas, também para os não-cristãos, os muçulmanos e, quando existiam, os judeus.
O segredo desta convivência pacífica, segundo o sacerdote melquita, está na ação do governo sírio que, mesmo diante do fenômeno do fundamentalismo, soube manter o equilíbrio entre todas as comunidades religiosas.
Outro segredo está na natureza pacífica dos sírios.
Fonte: RV