DÚVIDAS? ... NO SITE OFÍCIAL DO ANO PAULINO VOCÊ ENCONTRARÁ O QUE DESEJA SABER

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Site ofícial: Anno Paolino - Basilica Papale San Paolo Fuori Le Mura, em quatro línguas, poderá ser encontrado tudo sobre o ANO PAULINO.
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EXPOSIÇÃO ITINERANTE SOBRE O OPÁSTOLO PAULO

Portugal: exposição itinerante sobre São Paulo


Foto noturna de Lisboa - Portugal

LISBOA,
- «Paulo, Apóstolo de Jesus Cristo» é o nome da exposição itinerante organizada pela Paulus Editora e que durante o Ano Paulino (de 28 de Junho de 2008 a 29 de Junho de 2009) irá percorrer algumas dioceses de Portugal.
Com o intuito de dar a conhecer, de uma forma simples e didática, a figura e a obra do apóstolo, a exposição é constituída por 4 módulos.
Trata-se de uma «breve cronologia de São Paulo, a conversão, a missão e as suas cartas»; «as viagens de São Paulo»; «ouvir São Paulo (passagens das suas cartas lidas por personalidades da sociedade portuguesa)»; «Quizz São Paulo (perguntas e respostas sobre São Paulo)».
Mais informações em http://www.saopauloapostolo.net/
Fonte: ZENIT.org

PRIMEIRO MÊS DO "ANO PAULINO"

HÁ UM MÊS, BENTO XVI INAUGURAVA O “ANO PAULINO”
Cidade do Vaticano, 28 jul (RV)
- Há um mês, com a celebração das Primeiras Vésperas da Solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo na Basílica romana de São Paulo Fora dos Muros, o papa inaugurava o Ano Paulino na presença do patriarca ecumênico de Constantinopla, Bartolomeu I. Em sua homilia Bento XVI traçou o perfil do Apóstolo dos Gentios com palavras intensas.O papa quer ressaltar que a experiência de fé de São Paulo parte do encontro pessoal com Cristo, da descoberta que Cristo o ama a ponto de dar a sua vida por ele. Vejamos brevemente alguns trechos daquela homilia:“A sua fé é o ser atingido pelo amor de Jesus Cristo, um amor que o toca no íntimo e o transforma. A sua fé não é uma teoria, uma opinião sobre Deus e sobre o mundo. A sua fé é o impacto do amor de Deus sobre seu coração.”A liberdade é a palavra chave para entender São Paulo. O amor de Deus torna-se a lei da nova vida cristã. Um amor que nos torna livres:“Com o mesmo espírito Agostinho formulou a frase que depois se tornou famosa: ame e faça o que quiser. Quem ama Cristo como o amou Paulo, pode verdadeiramente fazer aquilo que quiser, porque o seu amor está unido à vontade de Cristo e assim à vontade de Deus; porque a sua vontade está ancorada na verdade e porque a sua vontade não é mais simplesmente vontade sua, arbítrio do eu autônomo, mas está integrada na liberdade de Deus e dela recebe o caminho a ser percorrido.”São Paulo _ ressalta ainda o papa _ nos faz entender bem o que significa pertencer à Igreja:“A Igreja não é uma associação que quer promover uma certa causa. Nela não se trata de uma causa. Nela se trata da pessoa de Jesus Cristo, que também como Ressuscitado permaneceu ‘carne’... Ele tem um corpo. Está pessoalmente presente em sua Igreja, ‘Cabeça e Corpo’ formam um único sujeito. Em tudo isso transparece o mistério eucarístico, no qual Cristo doa continuamente o seu Corpo e faz de nós o seu Corpo: ‘O pão que partimos não é comunhão com o Corpo de Cristo? Já que há um único pão, nós, embora muitos, somos um só corpo, visto que todos participamos desse único pão’ (1 Cor 10, 16-17). Com essas palavras se dirige a nós, nesta hora, não somente Paulo, mas o próprio Senhor: como vocês foram capazes de dilacerar o meu Corpo?”Ademais, o papa recorda São Paulo como um homem que anunciou a verdade sem medo encontrando o sofrimento, a perseguição e, por fim, a morte:“Num mundo no qual a mentira é potente, a verdade se paga com o sofrimento. Quem quer livrar-se do sofrimento, mantê-lo distante de si, mantém distante a própria vida e a sua grandeza; não pode ser servidor da verdade e assim servidor da fé. Não há amor sem sofrimento _ sem o sofrimento da renúncia a si mesmos, da transformação e purificação do eu para a verdadeira liberdade. Onde não há nada pelo qual valha sofrer, também a própria vida perde o seu valor.” (RL)
Fonte: RV

PAULO, BOM PASTOR

PAULO, BOM PASTOR
“Pequeno de estatura, cabeça calva, pernas tortas, corpo bem formado, sobrancelhas cerradas, nariz um pouco saliente, cheio de bondade; às vezes parecia um homem, outras vezes, o rosto de um anjo”: este é o retrato de São Paulo apóstolo por um autor anônimo anterior ao ano 200.
Já nos acostumamos a vê-lo assim. Falta, porém, um elemento quase fundamental para reconhecê-lo cabalmente: a espada. Desde o momento em que ela lhe decepou a cabeça, nunca mais o abandonou em suas representações. Penso mesmo que a espada influenciou nossa fantasia: Paulo parece-nos mais um soldado de Cristo, um desbravador dos caminhos do Evangelho, um guerreiro de Deus, do que um pastor. Sem dúvida, quando o Ressuscitado lhe interceptou o caminho para Damasco, Paulo devia estar armado de uma espada. Sim, a espada é um bom ícone de Paulo, homem destemido, fariseu observante, apóstolo audaz.
A espada também aponta para outra faceta da personalidade de Paulo: sua palavra era espada cortante: falada ou escrita, faz ressoar ainda hoje a Palavra do próprio Deus. “A palavra de Deus é viva, eficaz e mais penetrante que qualquer espada de dois gumes. Penetra até dividir alma e espírito, articulações e medulas. Julga os pensamentos e as intenções do coração” (Hb 4,12).
Com tantas “espadas” na vida de Paulo, será possível vê-lo como pastor? Penso que sim, se atentarmos para as características do pastor bom segundo o Evangelho.
A primeira qualidade do pastor é ser, ele mesmo, ovelha que entra pela Porta: a Porta é Jesus; entrar pela Porta é encontrar-se com Jesus, é ser salvo por Jesus. É nesse encontro que se inicia o processo de identificação com Jesus e, portanto, de transformação da ovelha em pastor. De fato, todo pastor, antes de tudo, deve ser uma boa ovelha, um bom discípulo de Cristo.
Nesse momento, vem-me à mente outro apóstolo, mais fácil de ser visto em vestes de pastor: Pedro. Também para ele foi decisivo o encontro com Jesus. Aliás, os encontros... Há em sua vida dois deles muito significativos que, de pescador, fazem-no pastor. Tais encontros podem ser sintetizados nas perguntas que Jesus faz a Pedro e nas respostas que elas provocam em Pedro. Simplificando, a primeira diz: “Quem sou Eu?” Sabemos como Pedro respondeu.
No caminho de Damasco, a situação parece invertida, mas é igualmente transformadora. Jesus corta o caminho de Paulo com uma pergunta: “Por que me persegues?” Paulo, aturdido, responde com outra: “Quem és Tu, Senhor?”. Paulo pergunta o que Pedro já sabia e ele ignorava. Por isso, Jesus declara-se abertamente: “Eu sou Jesus, a quem tu persegues.” Foi nesse momento que a Porta se abriu, Paulo entrou, de “perseguidor” tornou-se “seguidor”, de ovelha, pastor.
Na raiz do pastoreio confiado a Pedro há uma segunda pergunta, insistente, decisiva: “Pedro, tu me amas?” A resposta à tríplice indagação deixa Pedro de olhos baixos e lacrimosos, mas ele responde com o coração: “Senhor, tudo sabes tudo, tu sabes que eu te amo”. Estas palavras confirmam-lhe a confiança de Jesus que o incumbe de pastorear o rebanho do Pai.
A tríplice pergunta e a tríplice resposta de Pedro não têm paralelos em Paulo. O que Pedro disse prontamente, Paulo o dirá ao longo de toda uma vida. Não se sentia ele como que “agarrado” pelo Ressuscitado? Havia alguém capaz de separá-lo do amor de Cristo? Não dizia que não era mais ele a viver, mas que Cristo vivia nele?
Quando na vida faltar o encontro pessoal com Cristo, quando o amor a Jesus inexistir ou for amortecido, não se procure o pastor; quando muito haverá o mercenário.
Mas, deixemos que Pedro siga seu destino e iluminemos melhor a figura de Paulo enquanto pastor.
A mesma audácia e intrepidez que impelia Paulo a prender os cristãos de Damasco foram o “combustível” de suas andanças e gestas missionárias desde Damasco, pelo Oriente Médio, até Roma: “Ai de mim, se não evangelizar!” E evangelizar é fundamentalmente anunciar o Cristo morto e Ressuscitado. Paulo viveu e morreu em função do cumprimento da missão que o próprio Jesus lhe confiou: “Este homem é um instrumento que escolhi para levar o meu nome perante às nações pagãs e aos reis, e também aos israelitas. Pois eu vou lhe mostrar o quanto ele deve sofrer pelo meu nome” (At 9,15-16).
O sofrimento que Jesus lhe prometeu marcou presença em todo o trabalho missionário de Paulo. Com a mesma coragem que o zelo farisaico o lançou pela estrada de Damasco, Paulo enfrentou perigos sem conta, um trabalho incansável, perseguições de todo tipo, prisão, ameaças de morte... até que uma espada lhe cortou o fio da vida. As viagens, as vigílias, as pregações, todas as suas gestas apostólicas, fazem de Paulo um pastor entregue totalmente à missão de anunciar Jesus, de corresponder a seu chamado de apóstolo, certo de que, tanto na vida como na morte, pertence ao Senhor. O bom pastor dá a vida por suas ovelhas.
Após o encontro com o Ressuscitado, Jesus dá ordens a Ananias que vá encontrar-se com certo Saulo de Tarso, que naquele momento estava a orar. Ananias explica-lhe o mandato de Jesus e diz-lhe que veio para que recobrasse a vista e ficasse cheio do Espírito Santo. Eis Paulo: homem de oração, cheio do Espírito Santo. Na medida em que o primeiro encontro com o Senhor se renova pela oração ao longo dos dias, o Espírito Santo transforma o coração do pastor. Suas palavras e sua ação missionária tornarão presente o próprio Cristo, na força do Espírito.
Se o encontro com Cristo é transformador, o encontro do pastor com suas ovelhas também deve contribuir para que elas se transformem. Paulo ama suas ovelhas, com elas usa de firmeza e bondade. Sua presença, às vezes, é temida e suas cartas contêm advertências que obrigam a consciência das ovelhas a reconhecer os caminhos errados. Por outro lado, Paulo tem um coração materno, capaz de acolher qualquer ovelha ferida. É sensível a todos os problemas que afligem as comunidades, é o bom amigo que recorda os amigos distantes...
Organizador de comunidades e de estruturas eclesiais, Paulo aprecia o trabalho dos colaboradores, inclusive leigos. Anuncia a Palavra falando e escrevendo, procura estar presente em toda parte, soluciona os problemas das comunidades, expõe e aprofunda a fé em Cristo, polemiza com quem a deturpa, luta para que o Evangelho fermente a mentalidade do tempo... Em suma, Paulo nada poupou, fez-se tudo para todos a fim de cumprir sua missão até o fim.
Paulo brilha nos céus da Igreja como estrela de primeira grandeza e continuará a iluminá-la pelos séculos afora. Paulo, de espada na mão, indica à Igreja – e aos pastores de hoje – que é preciso ter sua mesma audácia para anunciar a Palavra de Deus a um mundo que tateia por caminhos incertos ou errados.
Sim, de ovelha perdida a ovelha curada e salva; de perseguidor a seguidor de Jesus; Paulo da espada e da Palavra: Paulo, bom pastor!

D. Hilário Moser, SDB
Bispo Emérito de Tubarão-SC -Br

Fonte: CNBB

ATÉ ONDE PODE A GRAÇA DE DEUS?

Até onde pode a Graça de Deus?
A vitalidade de uma semente, que em alguns anos se desenvolve a ponto de transformar-se numa frondosa árvore, é um dos símbolos da atuação da Graça nas almas.
Dom gratuito de Deus, a Graça possibilita tornar-nos seus filhos adotivos, capazes da bem-aventurança eterna. Ela nos faz participantes da natureza divina, introduzindo-nos num santificante relacionamento com a Santíssima Trindade.
No mistério do processo trinitário, eterno e imutável, o conhecimento do Pai gera o Filho, e do amor entre Ambos procede o Espírito Santo. Nesse perpétuo convívio entre as três Pessoas divinas há um transbordamento de amor infinito, e Deus, embora seja perfeitamente feliz, manifestou com a obra da Criação seu desejo de fazer com que outros compartilhassem desse inefável amor.
O bem é eminentemente difusivo e por isso a vida divina tende a expandir-se. Deus criou o universo, não somente para manifestar sua glória, mas para comunicá-la. Como as criaturas são naturalmente incapazes de um conhecimento sobrenatural da essência divina, Deus lhes concede — aos seres dotados de inteligência e vontade, Anjos e homens — sua Graça, um dom que os torna “participantes da natureza divina” (II Pd 1, 4).
Ela, muitas vezes, age de forma suave e quase imperceptível, mas em certas ocasiões tem uma ação fulgurante e eficaz, provocando nas almas mais empedernidas uma completa transformação.
A conversão de São Paulo é um dos exemplos históricos mais eminentes de uma reviravolta espiritual, com inenarráveis conseqüências: de perseguidor da Igreja a Apóstolo de Jesus Cristo, foi ele o grande instrumento para a expansão do Cristianismo, mudando assim o próprio rumo da História.
São Paulo foi um homem que se deixou conscientemente mover pela Graça e visou servir de veículo para que ela atuasse também nos outros. Ele a tem continuamente nos lábios e nos seus escritos. “Onde abundou o pecado, superabundou a Graça” (Rm 5, 20), afirma. Em outra passagem diz que Deus, “demonstrou assim pelos séculos futuros a imensidão das riquezas de sua Graça, pela bondade que tem para conosco, em Jesus Cristo” (Ef 2, 7). E ainda nos adverte: “Estai alerta para que ninguém deixe passar a Graça de Deus” (Hb 12, 15).
Quando os homens não são indiferentes à Graça divina mas, pelo contrário, a aceitam, correspondem a ela e com ela resolvem colaborar, produzem-se maravilhas, como as que brotaram da Fé sólida e da abrasadora caridade de São Paulo. Ao longo da História encontramos disso exemplos luminosos, como a conversão dos bárbaros, demolidores da civilização romana, mas finalmente atraídos para a verdadeira Religião pelo poder da Graça divina.
Nesse misterioso dom de Deus estão postas nossas esperanças para a transformação do mundo atual, pois o que para o homem é impossível, para Deus é possível. E assim, talvez venhamos a assistir, numa intervenção divina, um dos maiores milagres da Graça: a instauração do Reino de Cristo, por meio de Maria.
Fonte: Revista Arautos do Evangelho - Editorial Edição de julho de 2008

FONTES DA ESPIRITUALIDADE DE PAULO

Três fontes da espiritualidade de Paulo
Segundo o cardeal do Rio de Janeiro
Por Alexandre Ribeiro
RIO DE JANEIRO,
- O Cardeal Eusébio Scheid considera que uma das maneiras de «estreitar a amizade» com Paulo é se aproximar dele por meio de «três grandes fontes» de sua espiritualidade: o encontro com Cristo, o próprio Cristo e as atitudes do apóstolo.
Segundo o arcebispo do Rio de Janeiro, a primeira das fontes «brota do encontro de Paulo com Cristo, no caminho de Damasco. Lá ele lhe pergunta: “Quem és, Senhor?” e “Que queres que eu faça?”».
«Embora nunca se tenham encontrado, pessoalmente, o contacto de São Paulo com Cristo foi de uma profundidade incomparável. Para ele, Cristo tornou-se fonte das riquezas inesgotáveis, descritas em suas Cartas, e para as quais nos quer conduzir», afirma o cardeal, em artigo difundido ontem por sua arquidiocese.
Dom Eusébio explica que, antes de se tornar o precursor dos teólogos cristãos, Paulo havia se dedicado ao estudo das tradições de seu povo, tornando-se Rabi ou Raboni, isto é, doutor, dentro do judaísmo.
«Profundo conhecedor da moral judaica, São Paulo chegou à conclusão de que nenhum de nós pode observar a lei, pois ela nos recomenda o que deve ser feito, ou evitado, mas não nos dá a força para realizá-lo.»
«Aqui entra a novidade ensinada por Paulo: a lei, por si só, não tem grande valor. Ela vale pela caridade, que vai animá-la na sua prática, pois a graça acompanha cada ato bom que se faz», afirma o arcebispo.
De acordo com Dom Eusébio, a segunda fonte paulina «é o próprio Cristo»; «mas não o Cristo como proposta de fé, delineado pelas teses de Teologia».
«São Paulo nos apresenta o Cristo na sua autêntica maneira de se relacionar com a humanidade, a ponto de se tornar tão pobre e miserável quanto qualquer um de nós. Assumiu a nossa natureza que, embora estraçalhada pelos sofrimentos da Paixão, ressuscitou gloriosa e está unida à sua divindade para todo o sempre.»
O arcebispo explica que existe, ainda, uma terceira fonte: «são as atitudes que devem animar quem queira seguir os passos de Paulo».
«E adianto que não é fácil. Ele foi flagelado 5 vezes pelos judeus, 3 vezes pelos carrascos romanos, que eram ainda piores, naufragou 3 vezes, passou jejuns, esteve em torno de 8 anos preso (3 em Cesaréia, mais 3 na primeira fase em Roma, e mais 2, numa segunda fase).»
«Calculem tudo isso --prossegue o arcebispo--. Imaginem a solidão, o sofrimento, as privações de todo tipo. Ao contrário de abatê-lo, cada revés lhe aumentava o ardor e o zelo.»
Ao enfatizar que «ainda haveria muito a falar sobre Paulo», Dom Eusébio convida os fiéis a lerem as suas Cartas e praticarem os seus ensinamentos, «que nada mais são do que o eco das próprias palavras de Cristo».

Fonte:ZENIT.org

ANO PAULINO - CONVITE A APROFUNDAR A FÉ

Bispos em Angola e São Tomé: Ano Paulino, convite a aprofundar a fé
Episcopado divulga Nota Pastoral no contexto do ano dedicado ao apóstolo
LUBANGO, terça-feira, 16 de julho de 2008 (ZENIT.org).
- Os bispos de Angola e São Tomé destacam que o Ano Paulino é oportunidade para aprofundar a fé e fazer a experiência do encontro com Cristo.
Em nota pastoral divulgada no dia 7 de julho, a Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST) lembra aos fiéis que «o Ano Paulino é uma soberana oportunidade para avaliar e relançar o Plano Pastoral da CEAST, iniciado em 2005 e a concluir em 2010».
«O lema que tem norteado este Plano Pastoral foi o “fazer-se ao largo” (Lc. 5,4) da Carta Apostólica “No Início do Novo Milênio”, do saudoso Papa João Paulo II.»
«É um convite ao aprofundamento da nossa fé, que não será possível sem o anúncio gozoso do Mistério pascal de Cristo, morto e ressuscitado», afirma o episcopado.
«Este anúncio tem de partir de pessoas que fizeram a experiência de um encontro profundo com Cristo, como aconteceu com Paulo de Tarso, tornando-se construtoras de comunidades organizadas sob a lei do Amor.»
Neste sentido, consideram os bispos, o Ano Paulino «deverá ser para todos nós um “lançarmo-nos ao largo” com o Apóstolo das Nações: São Paulo».
«Caminhar um ano com São Paulo, significa fazer uma experiência de vida com o Apóstolo, a sua entrega apaixonada ao Evangelho, o anúncio corajoso dos ideais cristãos da justiça, da caridade, da paz.»
Ao reconhecer que se vive hoje um «um tempo marcado pela angústia em relação ao futuro», quando se falam «de guerras, de gente sofrendo vítima da violência, de catástrofes naturais, da fome, etc.», a CEAST considera que a Igreja «tem sido uma presença de esperança, de solidariedade na dor, de partilha e alívio».
«Se todos percebermos no outro um irmão, é possível tornar a paz uma realidade no nosso mundo. Trabalhemos todos para que nos nossos países o espírito de solidariedade, de tolerância, de respeito pelo outro, seja cada vez mais uma realidade», afirmam os bispos.
Fonte: ZENIT.org

SÂO PAULO MODELO DE FÉ PROFUNDA

EUROPA/POLÔNIA - São Paulo, modelo de fé profunda: Carta pastoral do Arcebispo de Czestochowa para o Ano Paulino
Europa - Polonia - Czestochowa (Agência Fides)
- “São Paulo é o grande anunciador de Cristo” escreveu em sua Carta pastoral Dom Stanislaw Nowak, Arcebispo de Czestochowa, que quer, desta forma, atribuir um significado especial ao Ano Paulino e às várias celebrações dedicadas a São Paulo, programadas em sua arquidiocese.
O Arcebispo propõe São Paulo como modelo de fé profunda.
“Devemos neste ano aprofundar a nossa fé” – escreveu Dom Nowak, apresentando a vida e a obra do Apostolo dos Gentios.
“São Paulo foi um grande homem para toda a humanidade. Obteve, como nenhum outro, o dom de anunciar Cristo ao coração dos homens.
Como São Pedro, levou a fé de Cristo à Europa.
São Paulo se tornou o pai da Europa cristã” – recordou ainda dom Nowak.
Entre as iniciativas pastorais propostas para o Ano Paulino, em sua Arquidiocese, dom Nowak sugerou organizar nas igrejas e paróquia ciclos de Catequeses sobre São Paulo dedicadas às crianças, aos jovens, e, sobretudo, aos adultos.
Propôs também a leitura continua - “lectio divina” – das Cartas de São Paulo, nas paróquias e nas famílias. Dom Nowak dedicou em sua carta uma referência particular à mídia católica, que tem um papel grande e importante para o Ano Paulino.
Agradeceu o semanal católico “Niedziela” pelas numerosas iniciativas dedicadas a São Paulo, e pediu à mídia que ajude os fiéis da Arquidiocese de Czestochowa a conhecer melhor todas as iniciativas da Igreja programadas durante o Ano Paulino.(MF/SL)

ENTREVISTA COM O PE. MARIANO WEIZENMANN, SCJ

Paulo: sempre atual e relevante
Entrevista com o pe. Mariano Weizenmann, SCJ

Por Alexandre Ribeiro
TAUBATÉ, domingo, 13 de julho de 2008.
- O Ano Paulino é «uma oportunidade extraordinária de conhecer mais e melhor Paulo e, com ele, a nós próprios como fiéis e como Igreja», afirma um biblista.
De 11 a 15 de agosto, o profº dr. Mariano Weizenmann, sacerdote do Sagrado Coração de Jesus, ministrará o curso «Paulo, discípulo e missionário que agitou o mundo», na Faculdade Dehoniana, em Taubaté (São Paulo). Ele conversou com Zenit.
--Como o senhor avalia a intenção de Bento XVI de promover um ano especial dedicado ao apóstolo Paulo?
--Pe. Mariano Weizenmann: Penso que Bento XVI individuou a grandeza que o evento tem por si mesmo. Elenco quatro motivos que por si só falam da importância de Paulo: além de Jesus (jubileu do ano 2000) e de sua Mãe Santíssima (Ano Mariano de 1987-1988), só de Paulo celebramos o bimilenário de nascimento; Paulo foi exemplarmente capaz de, por seu amor e por sua fé, subtrair Jesus à cultura judaica e torná-lo acessível a todos os povos e culturas; estamos longe de conhecer devidamente os textos de Paulo, situados no contexto em que surgiram; Paulo é talmente importante que até há quem atribua a ele a origem do cristianismo como o temos hoje. Logo, estamos diante de uma oportunidade extraordinária de conhecer mais e melhor Paulo e, com ele, a nós próprios como fiéis e como Igreja. Um homem de tamanha envergadura é um questionamento sempre atual relevante, convite à conversão e missão.
--Poderia destacar um ponto da teologia de Paulo que especialmente o cative e comentar, por favor.
--Pe. Mariano Weizenmann: Paulo, com e como os demais discípulos, porém com mais propriedade que os outros, sabe explicar e interpretar o “escândalo da Cruz”. A “staurologia” (teologia da cruz) de Paulo é algo fantástico. Impressionante como nosso Apóstolo consegue refletir esta questão em múltiplas perspectivas. De seus escritos pode-se deduzir o desenvolvimento do tema sob óticas diferentes e complementares: cristológica e teológica, trinitária e pneumatológica, salvífica e escatológica, eclesial e antropológica. A título de introdução, basta combinar o conteúdo oferecido por alguns textos paulinos como Rm 6,5-11; 1Cor 1,17-25; Gl 2,19-21; 3,13-14; 6,14; Fl 2,6-11. A cruz de Jesus torna-se caminho de luz, nela os espinhos dão lugar à floração, a destruição transforma-se me ressurreição, a morte cede lugar à vida.
Fonte: ZENIT.org

BENTO XVI: APÓSTOLO PAULO, INCANSÁVEL MISSIONÁRIO

"O AMOR DE DEUS É A FONTE DA MISSÃO": MENSAGEM DO PAPA POR OCASIÃO DO 82° DIA MUNDIAL DAS MISSÕES
Cidade do Vaticano, 12 jul (RV) - Antes de sua viagem a Sydney, na Austrália, Bento XVI escreveu uma mensagem por ocasião do 82° Dia Mundial das Missões que se celebrará em 19 de outubro próximo, com o tema “Servos e apóstolos de Jesus Cristo”.
No documento publicado na manhã deste sábado, o Papa ressalta a atualidade da figura do Apóstolo São Paulo, incansável missionário, que ainda hoje impulsiona os fiéis a proclamarem o Evangelho pelas estradas do mundo.
“O amor de Cristo doa aquela esperança que a humanidade de hoje busca entre mil dificuldades e inquietações”, sublinha o Papa.
Bento XVI ressalta que olhando a experiência de São Paulo, ele compreende que a atividade missionária é resposta ao amor com o qual Deus nos ama.
O Papa diz ainda em sua mensagem que o Ano Paulino é para os fiéis uma ocasião para anunciar o Evangelho até os confins do mundo e reitera que o mandato missionário é uma tarefa de todos os batizados.
“A missão é questão de amor e o amor de Deus é a fonte da missão”, sublinha o Papa, acrescentando que o amor de Deus é energia espiritual capaz de fazer crescer na família humana a justiça, a harmonia e a comunhão entre pessoas, raças e povos.
“Os fiéis sabem que Cristo é o nosso futuro e o seu Evangelho transforma a vida, doa esperança, abre a porta obscura do tempo e ilumina o futuro da humanidade e do universo”, afirma Bento XVI em sua mensagem. “São Paulo, conclui o Papa, compreendeu que somente em Cristo a humanidade pode encontrar redenção e esperança”. (MJ)
Fonte: RV

ANO PAULINO - RESTAURAÇÃO DA BASÍLICA DE SÃO PAULO FORA DOS MUROS

Restauração da Basílica de São Paulo Fora dos Muros para Ano Paulino
Um dos responsáveis técnicos da restauração explica os detalhes
CIDADE DO VATICANO,
- A Basílica romana de São Paulo Fora dos Muros foi cuidadosamente restaurada antes da solene abertura do Ano Paulino, para acolher os peregrinos que chegarão do mundo inteiro até 29 de junho do ano que vem.
Segundo explicou L'Osservatore Romano, um dos responsáveis pelos trabalhos, o diretor dos Serviços Técnicos do Governo do Estado da Cidade do Vaticano, Pier Carlo Cuscianna, as obras de restauração se concentraram sobretudo no pórtico, no claustro, na cobertura e na fachada da abadia, edificados na Via Ostiense.
No primeiro caso, o pórtico, restauraram por um lado a fachada e por outro o nártex. Ambos são obra de Guglielmo Claderoni, Luigi Poletti e Virginio Vespignani e se realizaram entre 1890 e 1928. «Desde 1999 se havia começado a restaurar uma parte, mas só em 2006 se decidiu começar a restauração completa, com a determinação de terminar os trabalhos antes do início das celebrações do Ano Paulino», explica Cuscianna.
Procedeu-se a restaurar as pinturas de nártex, que representam figuras de bispos, dos apóstolos ao lado do Cristo abençoado nas lunetas da fachada oeste e dos 28 medalhões pintados a têmpera e falso mosaico com imagens simbólicas de origem paleo-cristã nos braços norte e sul do pórtico.
Também se restauraram as 10 colunas de granito rosa do nártex, as frentes de mármore, assim como as cornijas e os capitéis coríntios.
No total, cerca de 1.400 m2 de superfície de mármore. Restauraram também as duas estátuas de São Pedro e São Paulo, assim como a estátua de Paulo situada no centro do pórtico. Por outro lado, restauraram mais de 400 m2de casetonado de estuque, eliminando a pintura para que se veja a superfície original, assim como a substituição dos pernos oxidados por outros de aço. Melhoraram também as pinturas a têmpera e ao pão de ouro, «segundo os modos tradicionais», explica Cuscianna.

Recuperar o antigo esplendor
O segundo grande trabalho de restauração foi o Claustro, uma das seções da basílica que conserva mais vestígios do passado, já que a construção principal data do século XII.
A última vez que se fez uma reforma importante foi em 1915, quando se reformaram as coberturas.
«Durante anos, as infiltrações de água na cobertura de teto do claustro haviam danificado o casetonado de madeira, que se apresentava com manchas de umidade, as quais, ainda que ressecadas após a impermeabilização realizada por ocasião do ano 2000, haviam descolorido e apagado as decorações realizadas no início do século passado», afirma.
Portanto, começaram a restauração do teto, desinfecção, reparação das fissuras e substituição das partes irrecuperáveis.
Limparam também os frontispícios externos de mármore e das decorações do claustro, assim como a cor das paredes e o pavimento, de pedra de Assis; e aplicaram uma nova iluminação, tanto externa como interna.
Com estes trabalhos, assinala Cuscianna, «devolveu-se o esplendor original».

Mais segurança
Por outra parte, desde 2006 haviam começado os trabalhos de restauração das coberturas da abadia, sobretudo na vertente sobre a Via Ostiense, «não tanto pelo Ano Paulino, mas pela própria sobrevivência do edifício», explica Cuscianna.
De fato, uma seção da cobertura sobre a Sala Eugênio IV estava a ponto de ceder e foi preciso escorá-la.
Aproveitou-se também para restaurar a fachada sobre a Via Ostiense, «em evidente estado de degradação», mediante a injeção de resinas e a impermeabilização dos muros para evitar infiltrações de água.
Também «se reabriram as janelas já existentes debaixo do teto».
Melhoraram a iluminação, tanto da nave central como na abside e no transepto, e instalaram duas telóes em previsão da cobertura dos atos do Ano Paulino, nos extremos das naves laterais da basílica. O sinal de vídeo que se verá em ambas procederá do Centro Televisivo Vaticano.
Fonte: ZENIT.org

ANO PAULINO: "ESTAR EM FÉRIAS COM DEUS"

«Estar em férias com Deus»: proposta para Ano Paulino
Proposta das Fraternidades Monásticas de Jerusalém

Jerusalem

Por Nieves San Martín
PARIS, quinta-feira, 10 de julho de 2008.
- Passar o tempo em férias com Deus graças à internet.
Aproveitando o Ano Paulino, as Fraternidades Monásticas de Jerusalém propõem em seu site uma leitura acompanhada da Carta de Paulo aos Romanos.
Qualificada de difícil, a Carta merece ser relida, considera esta nova realidade eclesial surgida na França. Mas os cristãos de Roma, no século I, não eram mais teólogos que nossos contemporâneos, acrescentam.
As questões que esse escrito de Paulo apresenta são essenciais e «trataremos, em dez dias, de ajudá-los a perceber toda sua atualidade e sua profundidade espiritual», indica o site http://jerusalem.cef.fr/, em francês.
O itinerário está previsto para 10 dias, mas cada um pode ir a seu ritmo. Para cada dia se propõe: ler uma pequena parte da Carta (introduzida por um curto comentário); uma passagem mais curta para meditar; e uma curta oração para retomar a temática da jornada.
E para quem quiser ir mais longe se propõe: dicas da «lectio divina»; um ponto «para compreender»; e um comentário bíblico.
Os participantes podem consultar on-line, ou baixar e/ou imprimir tudo ou parte do itinerário, segundo seu interesse.
Como complemento ao itinerário bíblico, pode-se solicitar, no mesmo site, o próximo número da revista «Sources Vives», que terá como tema «Paulo Apóstolo», e com a qual se pode completar a própria ‘lectio divina’ e encontrar resposta a muitas questões.
Esta oferta finaliza em 15 de julho.
Fonte: ZENIT.org

IGREJA PRÕE UMA VIAGEM COM O APÒSTOLO PAULO

Igreja propõe uma viagem com Paulo de Tarso
«Com a cabeça e com o coração», afirma bispo de Vila Real

D. Joaquim Gonçalves, bispo de Vila Real
Por Alexandre Ribeiro

VILA REAL, quinta-feira, 10 de julho de 2008 (ZENIT.org).
- Em tempos em que se mantém a separação da razão e do sentimento, a Igreja propõe aos fiéis católicos uma viagem com Paulo de Tarso que se faz «com a cabeça e o coração, com a vida inteira», afirma um bispo português.
Em mensagem aos fiéis com o tema do Ano Paulino, D. Joaquim Gonçalves, bispo de Vila Real, explica que a separação da inteligência e do coração, iniciada na filosofia grega, prossegue até hoje, quando se incarna «em duas direções absolutizadas: a técnica e o hedonismo».
«A técnica é a rainha do chamado mundo do conhecimento, é ela que ‘decide’ o que verdadeiramente existe, o real - o que existe é o que sabemos fazer e produzir.»
Já o hedonismo «é o império do sentimento, ouvindo-se dizer por todo o lado, de um modo amolecido, quase oposto ao dito de Descartes: sinto, logo existo».
Deste modo --prossegue o bispo--, «ao lado da atitude racionalista e fria do mundo da tecnologia, campeia hoje o mundo das sensações e emoções, e esses dois mundos aí estão de mãos dadas a ocupar todo o espaço intelectual e do trabalho».
«São as duas partes do homem partido que se reclamam uma à outra», afirma.
Segundo D. Joaquim Gonçalves, nos textos paulinos, «o homem que aparece é o homem bíblico, o homem unido e unificado, cabeça e coração, embora já surjam alguns sinais da linguagem grega».
«Neste sentido, a viagem do Ano Paulino faz-se, portanto, com o coração bíblico, isto é, com inteligência e afeto unidos, a pensar e a sentir, a estudar e a rezar, conosco e com os outros.»
Tudo isso «de um modo semelhante ao que usamos na liturgia da Palavra na Eucaristia: escutando a leitura, analisando o texto, enriquecendo-os com os lugares paralelos, comparando-o com a vida pessoal e social, rezando e cantando.»
D. Joaquim Gonçalves considera que a «grande tentação» no uso da Bíblia «é fugir para o comportamento racionalista ocidental, vaidoso e estéril, a vaidade de acumular curiosidades sobre Paulo e a sociedade do seu tempo, ‘para saber’ e não ‘para dar volta à vida’.
«Nas relações com Deus é essencial usar o ‘coração bíblico’, a paixão profunda da pessoa, a força interior da reflexão encantada, a audácia alegre, a ternura inteligente e a inteligência aquecida», afirma.
Segundo D. Joaquim, portanto, neste Ano Paulino, «a nossa viagem com S. Paulo faz-se com a cabeça e o coração, com a vida inteira, aceitando dar os tombos que forem precisos».
Fonte ZENIT.org

ESTUDOS SOBRE O APÓSTOLO PAULO

Semana Teológica da arquidiocese de Brasília promove estudo sobre o apóstolo Pauloquinta
Catedral de Brasília

10 de julho de 2008
O Seminário Nossa Senhora de Fátima, da arquidiocese de Brasília, promoverá, de 25 a 29 de agosto, a Semana Teológica com o tema Paulo, discípulo missionário de Jesus Cristo.
O evento, que acontecerá no Colégio Cor Jesu, em Brasília, está em consonância com o Ano Paulino. O objetivo é promover um estudo sobre a figura de Paulo, para conhecer cada vez mais a riqueza dos ensinamentos deste apóstolo.
Durante o seminário, serão abordados temas como: Trajetória do Apóstolo Paulo; Carta aos Filipenses; A personalidade missionária de São Paulo, a partir da arqueologia de Corinto; Filiação Divina na Carta aos Gálatas.
Entre os palestrantes estão: Matthias Grenzer, professor no Centro Universitário Assunção; Pe. Fernando José Carneiro, professor de Filosofia no Instituto São Boaventura de Teologia e Filosofia e professor do Curso de Filosofia do Centro Universitário Assunção; Pe. Pierre Bougie, especialista em Bíblia, de Montreal, Canadá; Pe. Waldemar Passini, reitor do Seminário Interdiocesano São João Maria Vianey, de Goiânia (GO).
A missa de encerramento será presidida pelo arcebispo emérito de Brasília, cardeal José Freire Falcão.
Informações e inscrições: (61) 3253-9318 ou pelo e-mail: foremar@hotmail.com
Fonte: CNBB

SÃO PAULO, "HOMEM PROFUNDAMENTE ENAMORADO DE CRISTO"

Basílica de Nossa Sra. de Guadalupe, na cidade do México.

Ano Paulino na diocese de Querétaro, México
São Paulo, «homem profundamente enamorado de Cristo»

Por Nieves San Martín
QUERÉTARO, quarta-feira, 9 de julho de 2008.
- A Diocese de Querétaro, México, abriu o Ano Jubilar Paulino com uma celebração na Igreja de São Pedro e São Paulo, em Caldereyta de Montes. O bispo, Dom Mario De Gasperín, apresentou a figura de São Paulo como «um homem profundamente enamorado de Cristo».
O bispo visitou a paróquia de São Pedro e São Paulo, em Cadereyta de Montes, que compreende 30 comunidades. A comunidade, que celebrava sua festa patronal, acolheu o bispo para celebrar solenemente a abertura do Ano Paulino.
Durante a Eucaristia, 111 fiéis receberam o sacramento da Confirmação.
Na homilia, Dom de Gaserín exaltou as figuras de São Pedro e São Paulo, duas personalidades tão diferentes, mas de tanta transcendência para a Igreja. Recordou que este é um ano de graça que o Santo Padre deu à Igreja. Ele convidou os fiéis a lerem e estudar as 2 cartas de São Pedro e as 14 de São Paulo, e a conseguir a indulgência que se concede a toda a Igreja por ocasião do ano Paulino.
Para a celebração eucarística, os fiéis levaram em procissão, das diferentes capelas e bairros da paróquia, as imagens dos santos padroeiros, que depois da celebração o bispo abençoou para que retornassem às comunidades recordando a misericórdia de Deus.
Dom De Gasperín dedicou duas de suas reflexões semanais a apresentar a figura de São Paulo.
Na primeira, citou o cardeal Juan Bautista Re, presidente da Comissão Pontifícia para a América Latina, em seu prefácio à obra «Aparecida 2007. Luzes para a América Latina», que a Livraria Editora Vaticana acaba de publicar: «São Paulo se mostra, em suas cartas e nos Atos dos Apóstolos, como um homem profundamente enamorado de Cristo, convencido de que Ele é o único Salvador que traz a vida nova e definitiva ao homem».
«Paulo – acrescenta o bispo – é um modelo perfeito e um guia autorizado para cumprir a proposta que nossos bispos da América Latina nos fazem em seu documento de Aparecida: ser verdadeiros discípulos e missionários de Jesus Cristo.»
«Esperamos – conclui – que as 14 cartas de São Paulo cheguem a seu destino: à sua família e ao seu coração, que transformem e alentem sua vida cristã».
Em sua segunda reflexão, o bispo de Querétaro se centrou na cidade de origem de São Paulo: «Paulo enfeita, com seu nome, com sua vida e com seus ensinamentos sua cidade natal. Ele se sentia orgulhoso de sua cidade».
«Paulo, cidadão romano – acrescenta –, dá um esplendor a essa velha cidade, ainda que agora sua lembrança lá seja escassa. Vicissitudes ou ingratidões da história. Mas a honra que Paulo lhe conferiu se conservará sempre na memória cristã. É lei do cristão honrar sua cidade e seu povo.» «A toponímia cristã é para honrar a cidade ou o lugar – conclui Dom De Gasperín – onde o santo chega como peregrino, hóspede, missionário ou servidor. São Tiago é honrado no Chile, Cuba, Compostela e Querétaro; São Cristóvão de Havana, Santo Agostinho de Hipona, Santa Teresa de Ávila, Madre Teresa de Calcutá... Jesus não se envergonha de ser de Nazaré. O santo cristão não se apropria, mas se identifica com a cidade e com as pessoas às quais serve. Chega como graça, não como imposição. Torna-se ‘co-cidadão dos santos’, dirá Paulo, o de Tarso.»
Fonte: ZENIT.org-El Observador

SÃO PAULO, MODELO DE EVANGELIZAÇÃO

Ásia contempla São Paulo como modelo de evangelização
Afirma o cardeal indiano Vithayathil

NOVA DÉLI, quinta-feira, 3 de julho de 2008 .
- «Revitalizar o zelo missionário e o espírito no anúncio da boa nova»: esta é a tarefa que corresponde à Igreja na Índia, mas em geral também em toda a Ásia, por ocasião do Ano Paulino, em palavras do cardeal indiano e arcebispo maior de Ernakulam-Angamaly dos sírio-malabares, Varkey Vithayathil.
O cardeal, que é também presidente da Conferência Episcopal da Índia, em uma declaração à agência Ásia News, recolhida ontem pelo jornal Vaticano «L’Osservatore Romano», sublinha o valor do evento para a evangelização do continente.
O purpurado afirma: «Nas celebrações do segundo milênio do nascimento de São Paulo, a Igreja deve sobretudo revitalizar seu zelo missionário e o espírito no anúncio da boa notícia a todos os povos. São Paulo foi o maior missionário da história e sua vida e pregação são o elemento mais importante para a Índia e a Ásia, sobretudo neste nosso tempo».
O cardeal recorda que, no último encontro dos bispos indianos, sublinhou com força a necessidade de que a Igreja realizasse uma nova evangelização. O purpurado afirma: «Eu disse aos bispos da Índia que o trabalho social não é suficiente. O trabalho social é evangelização indireta, mas a Igreja na Índia, com franqueza, deve pregar Jesus Cristo».
E acrescenta: «Pregar o Evangelho e anunciar a Boa Nova da salvação é a maior caridade que a Igreja pode oferecer na Índia e na Ásia. Esta caridade tem o poder de transformar a vida das pessoas, até cobrir a existência cotidiana de uma nova dignidade. Esta é a missão da Igreja e de cada cristão batizado».
Em sua intervenção, o purpurado convidou à leitura das cartas do santo, recordando que são essenciais para os bispos, os sacerdotes e os leigos, porque instruem sobre a fora em que a vida de cada ser humano pode converter-se em testemunho de Jesus.
Em especial, o purpurado citou algumas palavras do apóstolo dos povos, referindo-se à difícil situação na qual vivem algumas comunidades cristãs no país: «combati um bom combate, terminei minha corrida, conservei a fé. Agora me resta só a coroa da justiça».
O presidente dos bispos comentou: «Não há nada mais valioso que esta coroa de justiça. Deveria ser este o espírito que nos anima na Índia, no clima de intolerância contra os cristãos que se respira em muitos estados indianos, e com as leis anti-conversão que queriam apagar o espírito evangélico».
E sublinhou: «Este zelo indômito do apóstolo deveria aumentar o espírito evangélico no coração de todos nós na Índia: evangelizar na esperança, comunicando Jesus às pessoas. Hoje em dia é importante viver o Evangelho com radicalidade, e nosso modelo é São Paulo».
Para o cardeal, o apóstolo dos povos mostra aquilo que um cristão busca pregando o Evangelho. O santo é modelo de evangelização em toda a Ásia e sobretudo para a Igreja perseguida na Índia. O purpurado afirmou que São Paulo foi o apóstolo dos pagãos e foi perseguido por causa de Jesus Cristo.
Contudo, apontou, «isso não diminuiu seu zelo. Viajou de um lado a outro no mundo de então, com todas as dificuldades que havia naqueles tempos. Teve de sofrer hostilidades e perigos, procurando converter os povos à nova fé. Suportou com tenacidade tudo isso, chegando ao cumprimento de sua obra. Por último, foi decapitado».
O cardeal destacou o valor extremo do santo até consumir-se no amor de Cristo. Para o presidente dos bispos, este é o caminho que a Igreja deve seguir: «Paulo estava tão consumido pelo amor de Jesus, que sofreu com valor também as perseguições. Nunca usou a força ou a sedução, uma acusação que com freqüência se faz contra os cristãos na Índia, senão que ele pregava e as pessoas acreditavam».E concluiu: «Isso deveria ser feito na Índia e na Ásia. Infelizmente, a perseguição nos atemoriza e nosso zelo esfria, assim apagamos nossa pregação. É urgente que a luz da ressurreição brilhe sobre as gerações presentes. Mas isso exige que vós e eu anunciemos a todos os povos o Senhor ressuscitado».
Fonte: ZENIT.org

BENTO XVI INICIA CICLO DE CATEQUESES

AUDIÊNCIA GERAL: BENTO XVI INICIA CICLO DE CATEQUESES DEDICADAS A SÃO PAULO.

Cidade do Vaticano, 02 jul (RV) - À distância de poucos dias do início do Ano Paulino, Bento XVI iniciou esta manhã um novo ciclo de catequeses dedicadas ao Apóstolo dos Gentios. De fato, na audiência geral realizada na Sala Paulo VI, no Vaticano, o Santo Padre ofereceu aos presentes uma reflexão sobre o ambiente no qual viveu e atuou São Paulo, reiterando a atualidade dessa figura “quase inimitável”.
Uma figura, acrescentou, da qual os cristãos do nosso tempo ainda têm muito a aprender.
A audiência geral desta manhã foi a última antes de um período de repouso de verão europeu, que será interrompido por ocasião do Dia Mundial da Juventude de Sydney.
E no final desta tarde, às 18h locais, o pontífice deixou a residência apostólica vaticana transferindo-se de helicóptero para a residência pontifícia de verão de Castel Gandolfo.
Mas voltemos à catequese desta manhã.
É justo reservar um lugar particular a São Paulo, não somente na veneração, “mas também no esforço de compreender aquilo que tem a dizer também a nós, cristãos de hoje”: foi a exortação dirigida por Bento XVI aos fiéis em sua primeira catequese dedicada ao Apóstolo dos Gentios: “O apóstolo Paulo, figura excelsa e quase inimitável, mas sempre estimuladora, está diante de nós como exemplo de total dedicação ao Senhor e à sua Igreja, bem como de grande abertura à humanidade e às suas culturas.”
Por outro lado, observou, “não é possível compreender adequadamente São Paulo sem colocá-lo no contexto tanto judaico quanto pagão de seu tempo”. Por isso, o pontífice quis iniciar esse ciclo de catequeses sobre São Paulo detendo-se justamente sobre o ambiente no qual o Apóstolo viveu e atuou.
Um contexto sociocultural de dois mil anos atrás, ressaltou o papa, que sob vários aspectos não difere do de hoje. Em tal âmbito, disse, um fator primário a ser considerado é a relação entre o ambiente no qual Paulo nasceu e o contexto no qual sucessivamente se inseriu.São Paulo, recordou o pontífice, vem de uma cultura bem precisa, a cultura do povo de Israel.
Os judeus, explicou, representavam então cerca de 10% da população total do império romano: “Seus credos e o seu estilo de vida, como se dá ainda hoje, os distinguiam nitidamente do ambiente circunstante; e isso podia ter dois resultados: ou a zombaria, que podia levar à intolerância, ou a admiração, que se expressava em várias formas de simpatia como no caso dos temerosos de Deus ou dos prosélitos.
”Havia quem, como Cícero, desprezava os judeus, e quem, ao invés, como Júlio César, lhes havia reconhecido direitos particulares.
Portanto, também Paulo é objeto de uma “dupla, contrastante avaliação”. Todavia, ressaltou, o particularismo da religião judaica encontrava tranqüilamente lugar dentro do império romano: “Será mais difícil e sofrida a posição do grupo daqueles, judeus e gentios, que aderiram com fé à pessoa de Jesus de Nazaré, na medida em que eles se distinguiam tanto do judaísmo quanto do paganismo imperante.”
Em todo caso, acrescentou, o empenho de Paulo foi favorecido por dois fatores: a cultura grega, ou melhor, helenista, e a estrutura político-administrativa do império romano que garantia paz e estabilidade da Britânia ao Egito.
A visão universalista típica da personalidade de São Paulo, prosseguiu, “deve certamente o seu impulso de base à fé em Jesus Cristo, na medida em que a figura do Ressuscitado se coloca acima de toda e qualquer limitação particularista”.
Todavia, observou Bento XVI, também a situação cultural e ambiental de seu tempo não pode deixar de ter tido uma influência em suas escolhas: “Há quem tenha definido Paulo como ‘homem de três culturas’, considerando a sua matriz judaica, a sua língua grega, e a sua prerrogativa de ‘civis romanus’ (cidadão romano, ndr), como atesta também o nome de origem latina.”Deve-se fazer uma menção particular à filosofia estóica que influenciou, embora de modo marginal, também o cristianismo, disse o papa. E citou alguns filósofos como Zenon e Sêneca nos quais se encontram “valores altíssimos de humanidade e sabedoria” acolhidos pelo cristianismo: “Basta pensar, por exemplo, na doutrina do universo entendido como um único grande corpo harmonioso, e conseqüentemente na doutrina da igualdade entre todos os homens sem distinções sociais, na equiparação ao menos em princípio entre o homem e a mulher, e depois no ideal da moderação, da justa medida e do domínio de si para evitar todo excesso.”
No momento das saudações em várias línguas, que se dá após a catequese da audiência geral, o pontífice encorajou os jovens a serem “pedras vivas” da Igreja vivendo o Evangelho com generosidade e responsabilidade.
Saudando os presentes de língua portuguesa, eis o que disse o Santo Padre: “Amados peregrinos vindos do Brasil e todos os presentes de língua portuguesa, de coração vos saúdo com votos de que esta vossa paragem junto do túmulo dos Príncipes dos Apóstolos, Pedro e Paulo, revigore os laços cristãos que fazem de todos nós a mesma e única Igreja espalhada até aos confins do mundo.
Que o amor de Deus reine nos vossos corações… e a terra será nova. As maiores felicidades para cada um de vós e vossos queridos, com a Bênção que vos dou em nome do Senhor.”
Fonte: RV

NA AUDIÊNCIA GERAL BENTO XVI FALA SOBRE SÃO PAULO

BENTO XVI ENCONTRA-SE COM OS FIÉIS NA AUDIÊNCIA GERAL E FALA SOBRE SÃO PAULO.
Cidade do Vaticano, 02 jul (RV) - O Papa Bento XVI encontrou-se nesta manhã com os fiéis e peregrinos reunidos na Sala Paulo VI para a habitual audiência geral das quartas-feiras.
O Santo Padre iniciou um ciclo de catequeses dedicadas ao Apóstolo Paulo, buscando compreender a atualidade de sua mensagem.
Hoje – disse o Santo Padre – nos referimos ao ambiente sócio-cultural daquela época, que tem muitas semelhanças com a nossa.
“Paulo provém de uma cultura concreta, a do povo de Israel e sua tradição, que se distinguia nitidamente do ambiente circunstante. Por sua vez, - disse o Papa - a difusão da cultura helenística e a estrutura político-administrativa do Império Romano, que representavam um tecido cultural de base comum, favoreceram em grande parte a sua atividade”.
Ainda que a visão universal própria de São Paulo se deva sobretudo à sua fé em Cristo, o contexto cultural de seu tempo, no qual se destaca a filosofia estóica, com seus altos valores de humanidade e de sabedoria, teve também nele um grande influxo.
Apesar da religião tradicional estar em crise, especialmente em seus aspectos mitológicos e cívicos, buscava-se uma verdade mais autêntica sobre Deus.
Assim, a pregação paulina, com toda a profunda originalidade da mensagem cristã, se sintoniza com a sensibilidade religiosa e o lado cultural de seu tempo.
Na conclusão do encontro o Santo Padre dirigiu a sua saudação aos fiéis e peregrinos presentes na Sala Paulo VI em várias línguas, entre as quais o português:“Amados peregrinos vindos do Brasil e todos os presentes de língua portuguesa, de coração vos saúdo com votos de que esta vossa paragem junto do túmulo dos Príncipes dos Apóstolos, Pedro e Paulo, revigore os laços cristãos que fazem de todos nós a mesma e única Igreja espalhada até aos confins do mundo.
Que o amor de Deus reine nos vossos corações… e a terra será nova. As maiores felicidades para cada um de vós e vossos queridos, com a Bênção que vos dou em nome do Senhor”. (SP)
Fonte: RV