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IGREJA PRÕE UMA VIAGEM COM O APÒSTOLO PAULO

Igreja propõe uma viagem com Paulo de Tarso
«Com a cabeça e com o coração», afirma bispo de Vila Real

D. Joaquim Gonçalves, bispo de Vila Real
Por Alexandre Ribeiro

VILA REAL, quinta-feira, 10 de julho de 2008 (ZENIT.org).
- Em tempos em que se mantém a separação da razão e do sentimento, a Igreja propõe aos fiéis católicos uma viagem com Paulo de Tarso que se faz «com a cabeça e o coração, com a vida inteira», afirma um bispo português.
Em mensagem aos fiéis com o tema do Ano Paulino, D. Joaquim Gonçalves, bispo de Vila Real, explica que a separação da inteligência e do coração, iniciada na filosofia grega, prossegue até hoje, quando se incarna «em duas direções absolutizadas: a técnica e o hedonismo».
«A técnica é a rainha do chamado mundo do conhecimento, é ela que ‘decide’ o que verdadeiramente existe, o real - o que existe é o que sabemos fazer e produzir.»
Já o hedonismo «é o império do sentimento, ouvindo-se dizer por todo o lado, de um modo amolecido, quase oposto ao dito de Descartes: sinto, logo existo».
Deste modo --prossegue o bispo--, «ao lado da atitude racionalista e fria do mundo da tecnologia, campeia hoje o mundo das sensações e emoções, e esses dois mundos aí estão de mãos dadas a ocupar todo o espaço intelectual e do trabalho».
«São as duas partes do homem partido que se reclamam uma à outra», afirma.
Segundo D. Joaquim Gonçalves, nos textos paulinos, «o homem que aparece é o homem bíblico, o homem unido e unificado, cabeça e coração, embora já surjam alguns sinais da linguagem grega».
«Neste sentido, a viagem do Ano Paulino faz-se, portanto, com o coração bíblico, isto é, com inteligência e afeto unidos, a pensar e a sentir, a estudar e a rezar, conosco e com os outros.»
Tudo isso «de um modo semelhante ao que usamos na liturgia da Palavra na Eucaristia: escutando a leitura, analisando o texto, enriquecendo-os com os lugares paralelos, comparando-o com a vida pessoal e social, rezando e cantando.»
D. Joaquim Gonçalves considera que a «grande tentação» no uso da Bíblia «é fugir para o comportamento racionalista ocidental, vaidoso e estéril, a vaidade de acumular curiosidades sobre Paulo e a sociedade do seu tempo, ‘para saber’ e não ‘para dar volta à vida’.
«Nas relações com Deus é essencial usar o ‘coração bíblico’, a paixão profunda da pessoa, a força interior da reflexão encantada, a audácia alegre, a ternura inteligente e a inteligência aquecida», afirma.
Segundo D. Joaquim, portanto, neste Ano Paulino, «a nossa viagem com S. Paulo faz-se com a cabeça e o coração, com a vida inteira, aceitando dar os tombos que forem precisos».
Fonte ZENIT.org

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